23 de dezembro de 2009

Um dia (...) hoje é o dia.

Nada disto é de minha autoria. Sim, seria bom poder gabar-me de escrever tremenda declaração cheia de sentimento. Mas também não importa. Há alturas em que se faz sentido pouco interessa se fomos nós que o dissemos ou o escrevemos pela primeira vez. É para sentir.

Bem perto de um certo postal estas palavras estão escritas.


Luz intermitente segue-me
Confunde-me e deixa-me ao sabor
Do vento e das tempestades que põem à prova o meu amor
Cada quilometro que percorro
Fica marcado na minha pele
Que já parece um diário de estrada
Ao longo desta distância cruel.

Hei! Consegues ouvir-me?
Estou aqui no silêncio do meu quarto
Usando a telepatia
Para conseguir cantar-te.

Hei! Consegues alcançar-me?
Estou em ti no silêncio do teu quarto
Usando esta canção
Para encurtar, entre nós, este espaço.
E a cada metro a mais eu fico
Frustrado a pensar em nós
Sabes que não paro de te amar
O que sinto tem a força na voz.

Hei! Consegues ouvir-me?
Estou aqui no silêncio do meu quarto
Usando a telepatia
Para conseguir cantar-te.

Hei! Consegues alcançar-me?
Estou em ti no silêncio do teu quarto
Usando esta canção
Para encurtar, entre nós, este espaço.
Sei que lá estarás para me amparar

E esta distância eu vou eliminar.

Hei! Consegues sentir-me?
Estas aqui comigo no meu quarto
Num mundo abstracto
E adormeço nos teus braços
E já não há mais distancia...


"morada: junto de mim"

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