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29 de junho de 2016

Reading Right Now: José Saramago - Memorial do Convento

Eis que imensos e variados dias depois me vejo de regresso às lides do meu querido blog. Efectivamente não tenho uma boa razão para ter estado ausente. Talvez preguiça possa ser nomeada, ou o facto de ter andando mais concentrada em ver jogos de futebol, à paixões que precisam de ser alimentadas, ou com menos vontade para isto tudo. Já disse preguiça? Pois bem, também pouco importa porque cá estou de novo e com uma das obras mais fantásticas da literatura portuguesa, pelo nosso e querido Saramago, Memorial do Convento.

Em verdade, eu já devia ter lido este livro há muitos anos, que é como quem diz, quando tive essa obrigação aquando da minha formação académica. No entanto eu sempre fui reticente a ter de ler livros por "obrigação", porque apesar de adorar ler, e ser efectivamente um dos meus hobbies favoritos, só gosto de o fazer por gosto, vontade, e não por obrigação, pelo que na altura fiquei-me por alguns resumos para resolver o assunto e só agora anos mais tarde resolvi dedicar-me a ler a obra toda.

Este é apenas o segundo livro da autoria do Saramago que leio, e depois de ter sido conquistada pelo "Todos os Nomes" que tive muita dificuldade em pousar e em controlar as minhas gargalhadas, a obra-prima (será que lhe posso chamar assim?) que é o Memorial do Convento tem sido uma óptima companhia. Confesso que o humor e ironia do Saramago tornam a sua forma de escrita que é, cativante mas ao mesmo tempo difícil de acompanhar, num autentico prazer de leitura. No entanto é daqueles livros que ou estás mesmo atento ao que lês ou então faz lá o favor de voltar ao inicio do parágrafo porque já está mais que perdido o fio à meada. 

É quase um desafio ler este livro porque apesar de o estar a adorar, nestes tempos de calor em que a minha concentração baixa para sérios 10% eu vejo-me em apuros para manter a leitura desta obra prima de forma consistente. Estou claramente a tentar dizer que o Memorial do Convento tem sido negligenciado e até já me ocorreu interromper a sua leitura para algo mais leve. Mas ao mesmo tempo não quero suspender a sua leitura (que já aconteceu diversas vezes, shame on me) porque senão sei que nunca o vou ler. 

Eis aqui o meu voto para a continuação da leitura deste livro e manutenção da motivação e entusiasmo que é lê-lo ainda que isso exija uma maior concentração por parte da minha mente. 

É isso mesmo, vai ter de ser, vou lê-lo até ao fim. Ou vai ou racha como se costuma dizer!

8 de maio de 2016

Reading Right Now: Katherine Neville - O Fogo

Vou inaugurar aqui um tipo de publicações que poderão vir a ser frequentes, e seguindo um pouco as pisadas da minha amiga Cat, vou basicamente embarcar numa partilha de opinião e sentimentos, desde alegria, fúria, raiva, ou o que quer que seja, que são comuns aquando da leitura de determinado livro. 

É uma espécie de review do livro mas enquanto ainda o estou a ler, sem ser do produto acabado uma vez que isso pode demorar mais ou menos tempo e é sempre uma forma de manter também o blog actualizado com a temática livros! Além disso há sempre pensamentos curiosos que nos ocorrem enquanto estamos a ler o livro que depois no fim uma pessoa já não se lembra tanto podendo assim ficar marcados nesta página branca!

Actualmente estou a ler o livro O Fogo da Katherine Neville que é o seguimento do aclamado livro O Oito que segundo li vai ter uma adaptação ao cinema, a qual estou muito curiosa para ver! Assim em linhas muito básicas, tanto O Oito como O Fogo baseiam-se na existência de um jogo de xadrez muito antigo, que ficou conhecido como o Xadrez de Montglane, que encerra um segredo muito bem guardado ao longo de imensos anos cujo poder se cair nas mãos erradas pode ser catastrófico sendo imperativo que as peças do xadrez se mantenham longe de mau olhado.

Ora só esta premissa já mostra bem o poder do livro e no caso d' O Fogo temos a filha da Catherine, a protagonista d' O Oito, a Alexandra, uma mestre de xadrez mas que por eventos da vida teve de deixar de lado, a dar os primeiros passos neste Jogo perigoso e a perceber o porquê da sua mãe tanto odiar o jogo de xadrez. Na parte onde vou, ainda no inicio, uma vez que este é um livro longo, já foram postos em movimento os primeiros passos do Jogo e há muito mistério envolto no que se está a passar que leva a Alexandra a descobrir uma peça do famoso xadrez escondido pela sua mãe agora desaparecida!

Citando o próprio livro: "Era demasiada informação. Jogos de xadrez perigosos com jogadas misteriosas, assassinatos russos e desaparecimentos de familiares, misteriosos dignitários do Médio Oriente e invasões de Bagdade. E eu com menos de oito horas de sono nas últimas quarenta e oito"!. Pois é Alexandra, está tudo muito complicado nesta trama de loucos!

Aliada a isto encontra-se em cena também o Vartan, um rapaz da idade da Alexandra que foi o seu maior rival enquanto ela era mestre juvenil de xadrez, caracterizado como tendo um olhar frio mas parece mais queridinho agora em adulto e bem mais interessante!

Por alguma razão a minha mente ja os está a querer juntar como casal improvável e não consigo deixar de imaginar o Vartan como tendo a cara do Adam Driver, vá-se lá saber porquê!

Talvez seja um pouco motivada pela minha obsessão com Star Wars onde ele no filme mais recente tem o papel de Kylo Ren e bem, the mind wants what the mind wants eh, e ele é o meu Vartan! No entanto a minha cabeça não parece neste momento associar a figura da Alexandra a alguém conhecido por isso talvez isso fique para me ocorrer no futuro quando avançar mais no livro.

Pelo que estou obviamente a fazer figas para que estes antigos inimigos que agora se vêm forçados a trabalhar juntos a desenvolver uma certa relação muito fofinha não é, ok eu paro, mas a sério que a minha cabeça insiste nisso!

Estou suuuuuuuuper ansiosa por desvendar que mais mistérios esta restante história encerra e que espécie de Jogo vai ser desenvolvido que está a por em perigo não só os jogadores, como o próprio segredo do Xadrez de Montglane!