2 de maio de 2016

1 de maio de 2016

É Sexta TOP 4: Irmãos em séries

Eu sei que hoje é domingo e portanto este top 4 de sexta-feira está atrasado dois dias mas a verdade é que entre um problema no computador - ainda por resolver infelizmente - mais umas tarefas que precisavam de ser feitas e mais uma viagem inesperada, o meu querido top 4 das sextas-feiras acabou por ser relegado para este domingo dia da mãe, o que não tem problema absolutamente nenhum porque afinal de contas, todos os dias são bons para falar de séries!

Desta feita vou mencionar uma pequena selecção de irmãos que eu adoro das demais séries que vejo e que já vi ao longo da minha vida. Porque todos gostamos de ver aquela interacção fantástica que os irmãos têm que tanto pode ser para o bem como para o mal mas não deixa de haver um sentimento especial e uma curiosidade para os vários tipos de relações que este parentesco pode gerar portanto aqui vão as minhas quatro escolhas que, uma vez mais, são obviamente condicionadas pelas séries que eu decido ver.

1. Dean e Sam Winchester - Supernatural


Obviamente! Porque se há série que eu sigo religiosamente desde o ano de 2005, é Supernatural, e qual é a base fundamental desta série? Nem mais, os irmãos mais fantásticos que o mundo da televisão já viu e andam sempre back and forth para se protegerem e para tomarem conta um do outro. Sam e Dean são para mim a verdadeira relação de irmãos. Com todos os altos e todos os baixos e mesmo quando andam muito tempo pelos baixos não deixam de estar sempre a pensar um no outro e no bem um do outro. São cómicos juntos, são muito engraçados e divertidos mas também são extremamente queridos em pequenos gestos aqui e ali. São para mim o exemplo perfeito do quanto uma família pode passar junto mas é sempre família.

2. Michael Scofield e Lincoln Burrows - Prison Break


A primeirissima série que eu vi na minha vida foi nada mais nada menos do que Prison Break, onde Michael Scofield é irmão de Lincoln Burrows e engendra um plano absolutamente fantástico para salvar o irmão mais velho da prisão e da sua sentença de pena de morte. E com esta premissa Prison Break tornou-se numa série fantástica com outros desenvolvimentos mas sempre com o objectivo de os irmãos conseguirem escapar e conseguirem uma melhor vida seja onde for. No fundo um pouco como entre os irmãos de Supernatural, também Michael e Lincoln partilham um laço muito forte que os leva a fazer tudo o que for possível para salvarem a vida um do outro também aqui extremamente bem representada.

3. Dexter e Debra Morgan - Dexter


Dexter e Morgan são a dupla de irmãos na série Dexter, que eu aqui ja mencionei por adorar a Debra e o papel dela na vida do Dexter, e no fundo este é um casal de irmãos não muito diferente dos demais porque bem lá no fundo amam-se e fariam tudo para se protegerem um ao outro. No entanto a relação de Dexter e Debra para mim não tem tanta proximidade apenas porque Dexter, devido às suas "tarefas extra curriculares" necessita de algum afastamento da irmã, mas sempre com a a intenção de a proteger. Claro que, e aqui um pequeno spoiler, tudo isso vai por água abaixo e resulta numa relação tensa dos dois mas que eventualmente acaba por os aproximar de uma maneira algo estranha. Para mim estes dois representam o casal que se ama mas que não consegue estar junto por uma infinidade de razões sendo portanto uma representação de uma relação de irmandande muito curiosa e ao mesmo tempo constrangedora e intensa! 

4. Ragnar Lothbrok e Rollo - Vikings



Bem bem, se vamos falar de relações atribuladas então temos de mencionar estes dois meninos! Rollo é o irmão de Ragnar, o rei dos Vikings, que por uma ou outra razão sempre se sentiu algo diminuído em relação ao seu irmão que conseguiu tanto e portanto outra coisa não seria de esperar até termos os dois a enfrentarem-se. Rollo é compulsivo, intenso e um guerreiro nato, enquanto Ragnar já é mais pensador e um tanto ou quanto lunático e se no inicio desta série estes dois partilhavam um laço de amizade, sempre ficou no ar a ideia de algum ciume por parte de Rollo, não só pelos feitos e grandiosidade do Ragnar mas também pela própria Lagertha obviamente. Sempre gostei de ver a interacção dos dois, quer estivessem de bem ou de mal, e tenho muita curiosidade para o que reserva o futuro da série para a relação deles que acredito vá continuar a ser intensa e dramática! 

25 de abril de 2016

Day 16 - The Last Movie You Saw in Theaters

Cá vou eu novamente dar uma nova tentativa a este challenge a ver se o termino de uma vez por todas. A categoria de hoje é o último filme que vi nos cinemas o que não é nada complicado me lembrar apesar de, infelizmente, já ter sido há algum tempo mas bem a disponibilidade nem sempre é a ideal e além disso o cineminha também não é propriamente barato.

Ora então, 007 Spectre foi o último filme que vi nos cinemas já há uns valentes meses e foi o último (penso eu) filme da era Daniel Craig como James Bond. A meu ver foi uma boa forma de terminar a era dele e apesar de ter achado que um foi um filme de James Bond com momentos mais calmos e mais paradito achei que foi interessante porque de certa maneira tudo o quanto se passou nos restantes filmes protagonizados pelo Daniel Craig, convergiu no capítulo final, razão pela qual o 007 Spectre tenha tido mais momentos de explicação da história do que propriamente acção.

É um bom filme, ideal para qualquer amante da saga James Bond e que também inclui o Daniel Craig no papel principal o qual inicialmente não me convenceu muito mas ao longo desta saga toda me provou errada e passei mesmo a gostar dele! Claro que a meu ver este Spectre não é superior o anterior Skyfall o que não é fácil uma vez que o filme de 2012 é provavelmente o meu favorito desta era do Daniel Craig, mas mesmo assim Spectre vale a pena ver.

007: Spectre (2015)

22 de abril de 2016

É Sexta TOP 4: Personagens femininas de séries

Bem bem bem este blog precisa de uma actualização daquelas e porque não desviar o assunto dos livros um bocadinho, até porque eu não leio assim tanto, e ir para algo que provavelmente ocupa a maioria do meu tempo livro, séries. Em verdade eu oscilo muito entre séries e filmes e é por fases que ora dou mais atenção a uma coisa ou outra mas acabam por vir à superfície tanto uma como outra volta e meia.

Claro roubei esta ideia da minha querida amiga Cat que tem sempre destas excelentes ideias por isso é só ver o original no blog dela! No meu caso em vez de ser ao sábado eu vou tratar disto mais à sexta-feira, se me conseguir manter fiel, no entanto sem promessas até porque não digo que seja todas as sextas, será é sempre à sexta - outra coisa que estou vergonhosamente a copiar mas sei que a minha querida Nadalista não se importa! E além disso vou direccionar isto só para séries porque talvez venha no futuro a fazer algo do género mas relacionado com filmes!

Ora bem, o primeira tema então é um top 4 de personagens femininas de séries favoritas o que até é um bocado difícil escolher porque eu vejo muitas séries e claro este será um top 4 adaptado às séries que eu vejo, outra pessoa com outros gostos em séries certamente teria um top diferente mas em qualquer dos casos, aqui vai o meu,

1. Michonne - The Walking Dead


As minhas aventuras pelo mundo de The Walking Dead. são absolutamente recentes no entanto penso que se afirmar que vi 5 temporadas em pouco mais do que duas semanas, percebem bem o quanto eu fiquei agarrada desde o primeiro minuto. E bem desde a sua primeira aparição que Michonne é a minha favorita. Michonne é uma lutadora incrivel ao estilo Samurai com a sua incrivel espada, habilidade essa que teve de aprender para sobreviver neste Mundo. Mas ela é mais do que isso, controla os sentimentos das suas perdas no passado de forma incrivel, tem um sentido de humor incrivel e tanto pode estar a ameaçar alguém de morte num momento como a brincar no seguinte. E é absolutamente leal e enquanto foi entrando aos poucos no "grupo" onde se encontra, rapidamente se tornou uma peça fundamental. Yes i love her!

2. Lagertha - Vikings


Ora mas pois claro! Esta era mais óbvia que sei la o quê mas praticamente obrigatória. Lagertha é uma das personagens mais incrivéis de Vikings (e não só). A mulher que luta melhor que um homem, que não tem medo de nada ou se o tem, ela nunca o vai mostrar. A mulher que não se deixa atrapalhar pelos sentimentos que tem, eles existem sim mas nunca vão ser eles a guiá-la na vida dela. Decidida deve mesmo ser o nome do meio dela. Todas estas e ainda mais razões fazem dela um marco na história de Vikings, a série é tão incrivel quanto a personagem dela, é um complemento perfeito! 

3. Debra Morgan - Dexter


A querida irmã do Dexter não poderia deixar de estar nesta minha pequena selecção. Sempre achei que apesar de o Dexter ser o personagem principal da série, obviamente, ele não faria tanto sentido sem o elemento familiar que ainda existia para ela, a irmã Debra. Uma incrível policial e igualmente uma mulher sem medo. Debra tem uma mente complicada e sofre com os sentimentos que por muito que tente não consegue entender mas encontrou sempre uma solução e no meio da "confusão" que se tornou a vida dela ela arranjou maneira de contornar tudo, por mais altos e baixos que possa ter tido. Ela é a personagem que talvez tenha sofrido mais durante toda a série mas eu vejo uma vencedora nela que encontrou a "paz" dela da única maneira que penso que seria capaz - que não vou dizer claro mas quem viu a série sabe ao que me refiro. E claro, toda a linguagem agressiva dela deixa saudades aha.

4. Annalise Keating - How To Get Away With Muder


Era impossível não incluir a Annalise neste tópico, ela é tão badass. Aliás quase posso arriscar dizer que ela é a Lagertha dos tempos modernos e que manda nos tribunais e em advocacia porque de maneira igual ela não deixa que os seus sentimentos a impeçam de o que quer que seja. E se ao inicio da série a Annalise era como uma pedra preciosa, intocável e impossível de alcançar, aos poucos fomos vendo a verdadeira Annalise, as suas inseguranças, as suas falhas, o seu passado, com o qual ela tem de lidar mas ao mesmo tempo mantém-se firme pela profissão e pela carreira dela.. e por todos os buracos que tem constantemente de tapar das formas mais inacreditáveis possíveis. É uma rainha! 

Assim acabamos o meu TOP 4, estas são as minhas escolhas por agora, e digo isto porque as vezes estas coisas mudam e com a carrada de séries que vou sempre vendo realmente também não é de admirar. Se bem que acredito que estas minhas escolhas estão mais do que bem impregnadas no meu top. Em qualquer dos casos, as quatro séries que aqui mencionem são fantásticas e deixo o convite a darem uma espreitadela a qualquer uma delas que certamente terão horas e horas de bom entretenimento! 

31 de março de 2016

Leituras: John Le Carré - Um Homem Muito Procurado

Finalmente cheguei ao fim deste livro, que foi prenda de aniversário, e foi a minha primeira espreitadela na escrita de John Le Carré.  

Primeiro do que tudo, para mal do próprio livro, por uma ou outra razão a sua leitura foi sendo feita aos bocadinhos porque por uma razão ou outra acabei por negligenciar o livro, daí também ter demorado tanto até chegar ao fim do mesmo. Mas a culpa não é do livro, apenas prejudicou uma maior apreciação do mesmo. 

Le Carré é o Rei da Espionagem sendo a maioria dos seus livros voltados para temas como a Guerra Fria sempre com a base da espionagem. No entanto este "Um Homem Muito Procurado" publicado em 2008 vê Le Carré a abordar um assunto tão actual como a ameaça do terrorismo islâmico, nomeadamente em periodo pós atentados de 11 de Setembro, cuja sinopse assim se apresenta:  

Um jovem russo com um sobretudo preto comprido e meio morto de fome é introduzido clandestinamente em Hamburgo pela calada da noite. Numa bolsa que usa pendurada ao pescoço esconde uma quantia improvável de dinheiro. É um muçulmano devoto. Mas será mesmo? Afirma chamar-se Issa. Annabel, uma jovem e idealista advogada alemã especializada em direitos humanos, decide salvar Issa da deportação, e depressa a sobrevivência daquele cliente se torna mais importante do que a sua própria carreira. Em busca do misterioso passado de Issa, Annabel enfrenta o incongruente Tommy Brue, o herdeiro de sessenta anos do Brue Frères, um banco britânico em declínio sediado em Hamburgo. Nasce um triângulo de amores impossíveis. Entretanto, pressentindo que vão desferir um tiro certeiro na pseudo Guerra contra o Terror, espiões de três nações convergem para pessoas inocentes. 

Este é um livro extremamente interessante e que ajuda, de certa forma, a perceber como se passa muito dos trabalhos de "bastidores" protagonizados por serviços secretos, no caso de mais do que um país, no combate ao terrorismo. 

No entanto eu estava a espera de um livro de espionagem mais emocionante, com mais acção e menos burocracia e menos, como disse, trabalho de bastidores. Não deixou de ser um livro interessante por isso, a escrita de Le Carré é fantástica e repleta de rasgos de humor aqui e ali que fazem a delícia de um leitor. Só não é um livro com muita acção, nem com momentos de emoção daqueles que todos conhecemos que nos fazem ficar a ler madrugada fora. E confesso que o final foi uma espécie de desilusão, nao sei explicar, não sinto que fiquei satisfeita com a forma como acabou!  

É um livro actual, pelas piores razões que nem vale a pena enumerar, e que vale a pena ler para uma melhor compreensão de como, talvez, muito do terrorismo vai continuando a conseguir existir e dos sacrificios que talvez sejam necessários fazer para o combater.

Vou querer ler novamente algo de John Le Carré no futuro, no entanto, para já, o livro que segue é "O Fogo" de Katherine Neville, a continuação do seu primeiro "O Oito" que já li há imensos anos e cuja continuação obviamente devia ter lido mais cedo, mas mais vale tarde do que nunca!

24 de março de 2016

Ver além.

Não tenho propriamente um assunto sobre o qual gostaria de escrever, mas simplesmente me apetecia escrever. Afinal o blog também serve para esses momentos onde mesmo não havendo o que dizer, tenho necessidade de escrever. E isso até é quase uma mentira, porque haver o que dizer há sempre, seja uma coisa ou outra, há sempre algo a contar.

E agora pensando bem até haveria alguma coisa sobre a qual gostaria de escrever. Sabem aquela "aprendizagem" que podemos fazer quando em "contacto" com alguém? É importante, e muitas vezes revela-se ainda com maior importância para o futuro.

Começo a acreditar vivamente que nunca conhecemos alguém. Conhecer a sério. Há sempre algum senão, alguma postura que não vimos, alguma qualidade ou defeito que passou despercebido, há sempre algo. Não necessariamente algo mau, mas mais vezes mau do que bom. E também é daí que aprendemos. Aprender a lidar. Aprender a ler alguém. Aprender a ler nas entrelinhas.

Eu fiz isso. Um processo de aprendizagem. Um estudo... e o resultado foi curioso. Há uma certa ironia em todo o processo, há um certo alterar dos papéis que não vou negar, sabe bem. E há também o desmascarar, o entender que alguém que diz X provavelmente está a pensar em Y. Eu aprendi a fazer de conta que percebi X, mas na verdade consegui ver o Y bem lá marcado. Mas fiz de conta. E ao fazer de conta, a conversa sobre o X foi andando e andando e andando até que o Y se tornou tão evidente que era ridículo. 

E eu fiz uso de ter visto esse Y em letras flamejantes bem escondidinho mas bem à vista ao mesmo tempo. Realmente, pesando tudo em cima duma balança, aquele ponteiro só dava para um lado. Foi uma boa aprendizagem, foi um bom exemplo para o todo sempre que será a minha vida. Foi igualmente um tirar de talvez alguma réstia de dúvida que poderia, num canto muito escondido, existir. Porque agora sei. Sei muito bem que ali só havia um Y, que simplesmente não me diz nada.

Já sei "ver" além.

2 de março de 2016

Day 15 - The First Movie You Saw in Theaters

O blog bem já precisa de uma nova publicação que tem andado um bocado a ser negligenciado mas é para isso que cá estou e para dar seguimento ao 30 day (talvez mais 30 years) movie challenge e hoje com uma categoria extremamente fácil e que é o que é, ou seja, não requer eu fazer nenhuma escolha que já sabemos é-me sempre complicado dado o meu constante estado de indecisão.

Assim sendo, o primeiro filme que vi no cinema foi nada mais nada mesmo do que uma comédia natalícia, escolhida pelos meus pais obviamente porque sendo eu novinha, na altura, não tinha voto na matéria mas confesso que mais importante do que o filme, que não foi mau para uma criança, ficou marcada sim a ida ao cinema, o começo de uma paixão que nunca mais me largou até aos dias de hoje e toda a vontade de ver filmes, seja no cinema ou não, terá tido o seu começo nessa mesma data.

O filme que abriu o caminho para tal paixão foi: Jingle All The Way (1996)