26 de dezembro de 2016

As Descobertas Musicais de 2016

Eu sei! Ainda faltam uns dias para o fim do ano e eu já venho para aqui com estas minhas escolhas anuais de música mas tudo tem uma lógica e ela é muito simples, agora, neste momento, tenho vontade e tempo para fazer esta publicação portanto cá vai disto.

Naturalmente que 2016 foi marcado com muitas coisas novas na minha vida, certamente muitas mais do que no ano de 2015, quando se muda de região dá sempre nisto, e a música não é excepção a esta regra e portanto venho já aqui apresentar as minhas mais adoradas descobertas musicais deste ano que, uma vez mais, digo não são forçosamente músicas deste mesmo ano mas que sim passaram a fazer parte do meu quotidiano ao longo destes 12 meses que agora chega ao fim, sendo que algumas serão mais re-descobertas do que propriamente descobertas novas!

Muse é o primeiro nome inevitável desta lista! Era uma das minhas bandas favoritas entre os anos de 2001 e até 2009, altura em que viraram todos locos e Muse deixou de ser aquela banda especial para se tornar algo comercial e banal com aquelas duas espécies de albuns, The Resistance e The 2nd Law, que me afastaram completamente da banda. Amuei é verdade, eles eram fantásticos e de repente ate na rádio se ouvia Muse! Em 2015 a banda lançou o seu mais recente album, Drones, e neste ano de 2016 eu fiz as pazes com eles e com esse mesmo album os meus Muse voltaram a ser os mesmos que eu sempre adorei e que agora posso finalmente apreciar novamente. Deixo votos que se mantenha assim e aquela fase de agradar aos teenagers lhes tenha passado de vez! 

the handler


Jack Garratt é o nome que se segue. Não sei explicar como tomei conhecimento deste incrível cantor britânico mas foi sem dúvida daquelas descobertas que vieram para ficar. Agarrei-me logo ao seu album de estreia, lançado este ano, Phase e nunca mais o larguei. Espero muitas coisas novas no futuro vindas deste senhor que me surpreendeu já o ano ia a meio, em pleno verão, principalmente pelo estilo único que apresenta!

breathe life


Seafret foi a banda que marcou a minha maior mudança neste ano de 2016. Surgiram mesmo na altura certa e são a banda sonora para qualquer um que queira sonhar acordado ou que queira mandar cá para fora uma boa choradeira que esteja em iminência de explodir! Não são só músicas calmas mas certamente que marcaram o meu lado mais melancólico neste ano. Tell Me It's Real foi lançado no inicio deste ano e desde a sua descoberta que tem andado sempre comigo.

wildfire

Vance Joy não é uma descoberta a 100% do ano de 2016. Já antes tinha ouvido mas por alguma razão inexplicável nunca lhe dei a devida atenção. Este ano fiz isso mesmo e como resultado tem lugar cativo nas minhas listas de reprodução. Em verdade é o nome que mais associo às longas horas de praia que ainda consegui aproveitar já o ano ia avançado, mas há certas vantagens e privilégios de morar no Sul sendo essa uma delas! Vance Joy é tão melódico e doce que é a companhia perfeita para qualquer ocasião! O album Dream Your Life Away, já lançado em 2014 fez as delicias dos meus ouvidos e como já se passaram dois anos tenho expectativas que algo de novo esteja para ser lançado em breve!

mess is mine


Foo Fighters é o nome mais batoteiro desta lista. Naturalmente não é uma descoberta e muito menos uma re-descoberta porque são a minha banda favorita pelo que estão sempre presentes na minha vida. No entanto depois do anuncio do seu regresso a Portugal para o NOS Alive, no dia 7 de Julho do próximo ano, para o qual eu naturalmente já tenho bilhetes, aquele bichinho de ouvir Foo Fighters a todas as horas do dia possíveis regressou. Bastou esse anuncio para ficar logo com grande entusiasmo em relação ao próximo ano pelo que mesmo sendo batota é um nome obrigatório nesta lista. E porque o blog é meu fica a escolha de uma muito antiga e favorita de sempre!

everlong

12 de outubro de 2016

9 de outubro de 2016

The Harry Potter Book Tag



Ora bem parece que graças à minha querida Cat que me resolveu incentivar a fazer esta Tag, e também graças a poder gozar de uma semaninha de férias, vou finalmente actualizar aqui o meu cantinho que bem precisa. E claro, nada melhor do que continuar na temática de livros por isso vamos la descortinar esta Harry Potter Book Tag que confesso já não foi nada fácil e estive muito tempo aqui a pensar nas respostas!

Expecto Patronum - a childhood book connected to good memories
                                       um livro de infância relacionado com boas memórias

Ora ora esta não é assim tão fácil porque o bichinho de andar sempre a ler já vem desde sempre! Mas bem, a ter de escolher então vou para os livros das Aventuras do Tintin que eu li, tanto em francês como em português e adorava, então do caozinho Milu sempre tão fofinho bem, nem vos conto, são sem dúvidas memórias muito boas passadas com esse livrinhos!





Expelliarmus - a book that took you by surprise
um livro que te surpreendeu

A Sombra do Vento do Carlos Ruiz Zafon, sem qualquer dúvida! Ironicamente foi um livro que a primeira vez que o tentei ler não consegui concentrar-me na leitura então coloquei-o de lado mas quando finalmente meti na cabeça que o ia ler bem bem bem bem foi tudo assim duma só vez e fiquei completamente colada e obcecada pelo livro.. e fiquei super fã do Zafon naturalmente! 




Prior Incantato - The last book you read
O último livro que leste

O Médico e o Monstro (Dr Jekyll e Mr Hyde) de Robert Louis Stevenson, que li nuns poucos dias de idas à praia, uma leitura facil agradável e misteriosa! 





Alohamora - A book that introduced you to a genre you hadn't considered before
Um livro que te introduziu num genero em que nunca tinhas pensado

Os Homens Que Odeiam as Mulheres do Stieg Larsson foi o primeiro livro de género crime/policial vindos dos ventos nordicos da Suécia que li e que abriu portas para a trilogia Millenium do próprio Stieg Larsson que é brilhante, como para outros autores, nomeadamente a minha querida Camilla Lackberg.





Riddikulus - a funny book you've read
Um livro engraçado que tenhas lido

A Lion's Tale - Around The World in Spandex do Chris Jericho que sendo a sua auto-biografia não poderia deixar de ser hilariante e aliado ao meu gosto pelo mundo do Wrestling e pelo proprio Jericho tornou este livro numa reliquia para mim, é fantástico!




 Sonorous - a book you think everyone should know about
Um livro que achas que todos deviam saber

Esta não é muito fácil até porque há géneros e géneros e cada um tem os seus favoritos dentro das suas preferencias pessoais, mas eu diria que, pelo meu amor a policiais e pela figura icónica do personagem, toda a gente devia ler pelo menos uma das aventuras do Inspector Poirot da Agatha Christie, porque é fantástico e intemporal! 




Obliviate - a book or spoiler you would like to forget having read
Um livro ou spoiler que gostavas de te esquecer de ter lido

Bem sinceramente não me lembro de alguma vez ter lido algum spoiler de um livro porque realmente quando os ando a ler evito ao máximo cair em locais propícios a isso portanto esta fica mesmo sem resposta :p



Imperio - A book you had to read for school
Um livro que tive que ler para a escola

Felizmente Há Luar de Luis de Sttau Monteiro, e como bem disse a minha querida Cat, foi surpreendente pela positiva porque também não esperava muito dele!





Crucio - a book that was painful to read
Um livro doloroso de ler

Memorial do Convento do senhor Saramago! Sim eu sei, eu sei, mas é realmente doloroso e ainda não foi desta que o consegui ler - mas eu sei que um dia vou conseguir, porque a esperança é mesmo a última a morrer!!





Avada Kedavra - a book that could kill (interpret as you will)
Um livro que te podia matar

Os livros do Senhor dos Anéis de J.R.R. Tolkien, tão simplesmente porque de tanto ficar agarrada a eles a ler quase me esquecia que tinha de dormir e comer e a vida não era só ler, o que pode ser um grande perigo de vida!

24 de agosto de 2016

Livros Na Mala

A vida vai mudar, já não falta muito, e espero que seja para melhor. Certamente que será. 
Aqui a vossa amiguinha finalmente arranjou uma nova etapa na sua vida e para isso vou ter de me mudar. Sim vou continuar aqui por terras Lusas, o que me deixa muito contente, mas digamos que mais a Sul, bem mais a Sul, o mais a Sul possível!

Vou com a mala cheia de motivação e cheia de boas esperanças para ser um bom começo e quem sabe uma porta para o futuro. Além disso, a mala vai cheia de livros claro está!


Estas foram as escolhas práticas para o momento e já me parece uma boa dose de livros que para aqui levo, mais que suficientes para me manter ocupada durante uns bons tempos!

Outlander A Viajante, A Filha do Capitão e Os Crimes Patrióticos/As Férias de Poirot que já havia mencionado no meu post anterior de leituras futuras vão comigo claro para eu me manter fiel à minha listinha dos livros que quero ler, e a estes juntaram-se mais alguns:

Os Pilares da Terra Vol I e Vol II - Ken Follet 
Esta foi uma escolha repentina pela necessidade de ir de férias e não levar o Outlander comigo, uma vez que este é gigante e pouco prático, e era um livro que já há muitos anos queria ler. Agora vou ter essa a oportunidade uma vez que comecei a ler o primeiro e vou leva-lo até ao fim.

Expiação - Ian McEwan 
Este é provavelmente o livro que já toda a gente leu, ou quem não leu provavelmente viu o filme. Eu cá encaixo no terceiro grupo, onde talvez me encontre sozinha, em que não vi o filme nem sequer li o livro o que conto fazer agora em breve. Não li sequer nenhuma opinião do livro por isso será uma total surpresa, apesar de ter uma ideia da história devido à febre que o filme causou aquando do seu lançamento.

A Mão de Rasputine - William M. Valtos
O wild card da minha lista é este, porque não conheço absolutamente nada de nada deste livro, no entanto já anda cá em casa há muito tempo e a minha mãe descreveu-o como "macabro" portanto eu achei que valeria a pena levá-lo e dar-lhe uma oportunidade de leitura. Esta associação poderia querer fazer de mim uma pessoa estranha que gosta de coisas macabras, mas garanto, é meramente uma associação, eu sou muito normal!

A Sangue-Frio - Truman Capote
Um livro que quero muito ler e que já quase o fiz, lembro-me de o ter deixado mais ou menos a meio há muitos anos atrás quando o comprei, pouco antes de ter sido lançado o filme inspirado no mesmo - que, já agora, é belíssimo e eu adorei - e agora aqui vai nova oportunidade para o ler do inicio ao fim.

17 de julho de 2016

Leituras Futuras #1

Como já devem ter reparado, além de adorar ver séries, ser obcecada com futebol, e também andar sempre acompanhada de música, os livros são uma grande parte da minha vida. Regra geral eu ando sempre a ler alguma coisa, daí algumas reviews de livros já terem aterrado cá no blog. Por não me querer limitar só a isso resolvi de vez em quando, de preferência quando acabar de ler uma série de livros, elaborar uma lista das minhas próximas escolhas para leituras. 

É uma forma de deixar escrito o que quero ler no futuro, porque em verdade muitas vezes vejo um livro que gostava de ler e depois nunca mais me lembro e acaba por cair no esquecimento (eu sei, esta memória valha-me Deus!). No entanto, para que conste, isto não quer dizer que vou especificamente ler estes livros todos por alguma ordem ou serão mesmo estes os próximos que irei ler, não não, nada disso, são simplesmente escolhas do que quero ler no futuro, quer seja já já já ou mais tarde, até porque convenhamos, ler não é propriamente um hobbie que sai barato, infelizmente!

1. Diana Gabaldon - Outlander, A Viajante (Livro 3)


Começo logo por fazer uma ligeira batota porque eu já estou a ler este livro, mas como só o comecei na sexta-feira passada resolvi incluí-lo nesta lista. Depois de ver as duas primeiras temporadas de Outlander e de ter ficado, obviamente, agarrada e super fã, senti uma ânsia enorme em saber o que se vai passar a seguir e não consigo esperar até que a série volte portante comprar o livro foi imperativo, tendo felizmente conseguido aproveitar uma pequena promoção da Fnac online. São 800 e tal páginas e este livro é a verdadeira definição daquilo a que chamamos "calhamaço" porque é bem, gigante! No entanto vou com tudo e com toda a fé porque o quero mesmo ler antes da série voltar porque gosto de ler antes de "ver". 

2. José Rodrigues dos Santos - A Filha do Capitão


Sou fã do JRS confesso, já li muitos livros dele, essencialmente da série do Tomás Noronha e também um ou outro fora de qualquer série. Gosto muito, tem sempre temas interessantes e gosto do mistério que ele desenvolve e em verdade, dá para aprender sempre algo. Confesso que os livros da série do Tomás Noronha são os meus favoritos e há pelo menos dois que ainda não li, e irei ler, mas A Filha do Capitão é um livro que tenho cá em casa, e como acabei de comprar ali o número um bem, vamos com calma na carteira. A Filha do Capitão é um favorito de muita gente e portante vou certamente gostar imenso, as expectativas são altas, como sempre com o JRS, e fica aqui marcado para futura leitura. 

3. Camilla Lackberg - A Ilha dos Espiritos (Livro 7)


Já passaram 6 meses desde o último livro da Camilla que eu li e bem eu tenho já muitas saudades da Erica e do Patrick e de todas as aventuras que os dois ultrapassam, tanto a nível pessoal como familiar. Agora que escrevo isto ainda mais se intensificou a minha saudade por mais um bom policial! Este é o livro que se segue nesta série a seguir À Sombra da Sereia e espero realmente lê-lo muito em breve, de preferência ainda este ano. Infelizmente vai ter de ser mais uma compra mas bem, a poupar numas coisas e a gastar noutras, eu acho sempre que comprar livros é uma boa forma de empobrecer!

4. Paullina Simmons - O Grande Amor da Minha Vida (Livro 1)


Este livro dispensa apresentações porque tudo o que quiserem saber é só irem ao blog da minha amiga Cat porque toda a obsessão dela por este livro (e os restantes) está la bem patente! E foi através dela que fiquei com curiosidade para ler este livro e certamente que o farei. Felizmente para mim também o tenho comigo disponível para ler portanto talvez seja mesmo um dos próximos - assim que despachar as infinitas páginas do Outlander *wink. Espero também ficar tão obcecada com o livro, todos gostamos destas leituras intensas e memoráveis. 

5. Agatha Christie - Os Crimes Patrióticos e As Férias de Poirot


Os livros de Agatha Christie são uma recente descoberta, talvez com um ou dois anos no máximo e são o verdadeiro policial que eu adoro ler, e fazendo justiça, o Poirot é uma personagem incrível, icónica e eterna. Dá sempre gosto ler algo escrito pela Agatha Christie e só tenho mesmo pena de não ter começado a ler estas maravilhas mais cedo. Já li uns quantos e este conjunto com dois livros num só está também aqui prontinho para ser explorado. A vantagem de ler livros que foram escritos há imensos anos é que facilmente se encontram exemplares até usados, mas em bom estado, por preços absolutamente tentadores!

15 de julho de 2016

É Sexta TOP 4: Vilões Que Passaram A Ser "Cool"

E finalmente, depois de muitas semanas de ausência, o meu top de favoritos disto e daquilo está de volta. Realmente já tinha saudades de fazer isso e agora sim deixei de ceder à preguiça e cá vamos a mais umas fantásticas escolhas.

Hoje o tema que escolhi são aqueles vilões das séries que eventualmente ganham algum juízo na cabeça, ou que por motivos de força maior, acabam por ser tornar em personagens "cool". Eu decidi usar este termo em vez de dizer que deixaram de ser vilões e passaram a ser bonzinhos porque em verdade nem todos passaram a ser inteiramente bonzinhos, simplesmente talvez andem mais calmos e tenham desenvolvido uma certa tolerância para com os nossos queridos das séries e portanto não lhes farão novamente mal (esperemos!).

1. Crowley - Supernatural 


Sim tinha que ser alguém de Supernatural em primeiro lugar, isto não admira a ninguém, e muito menos a escolha do Crowley que é provavelmente consensual entre fãs desta série um dos personagens favoritos de muitos. Inicialmente o Crowley surgiu como aquilo que ainda é hoje, o Rei do Inferno, dono daquele tasco todo e a infernizar a vida dos Winchesters. Mas ao longo do tempo foi-se desenvolvendo uma certa relação com os irmãos, a quem carinhosamente apelida de Moose, para o Sam, e Squirell para o Dean! Foram eventos necessários à sua sobrevivência que aliaram muitas vezes o Crowley aos Winchesters mas mesmo assim ele não pensaria duas vezes em voltar a passar a perna aos irmãos. Ou será que pensava? É impossível não gostar do Crowley por tudo isso e igualmente pelo seu humor brilhante.

2. Floki - Vikings


Bem bem bem, o que dizer do Floki? Inicialmente era um dos melhores amigos do Ragnar e sempre motivado pela sua crença nos Deuses o ajudou nas suas incursões e pilhagens mundo fora, não só pela luta que há em si mas também pela fantástica habilidade em construir barcos. Depois tudo foi por água abaixo e o menino Floki sentiu-se desfavorecido, ciumento e com inveja talvez, e fez coisas terríveis, nomeadamente matar uma personagem adorada por todos (que por questões de spoilers não vou aqui mencionar). No entanto sempre tive esperança nele, porque apesar de andar meio abananado das ideias, se bem que ele é e sempre foi e sempre será um pouco louco, ele era importante para o Ragnar e tinha bondade nele. Tudo se resolveu, não sem bastante sacrifício mas esta passagem por um lado mais sombrio e o regresso às boas graças do Ragnar só reforçaram ainda mais a minha adoração pelo Floki!

3. Theon Greyjoy - Game of Thrones


Desde os primeiros episódios de GoT que sempre tive um soft spot pelo querido do Theon. Não sei bem explicar porquê, talvez fosse a relação com os "irmãos" Stark que no fundo foram criados juntos durante muito tempo, talvez fosse o facto de ser um Greyjoy e ser das Iron Islands que sempre achei muito majestoso, ou por ser de uma casa que grita alto e bom som "What is Dead may Never Die". Mas depois o Theon também, comandado pela sua necessidade de se fazer valer ao seu pai fez igualmente muitas asneiras, e eventualmente pagou um preço terrível nas mãos desse universal vilão Ramsay Snow. Claro que o facto de ele ter sido brutalmente torturado, física e mentalmente, também ajudou a que ainda gostasse mais dele e sempre tivesse muita vontade de a coisa se compor para o Theon e lá se compôs mais ou menos, terei sempre muita curiosidade em ver o rumo que vão dar à sua personagem de agora em diante, mas espero algo de muito bom para ele, porque já merece.

4. Alex Mahone - Prison Break


A escolha do Alex Mahone é difícil para mim explicar porque efectivamente Prison Break já passou há imensos anos e a minha memória não é a melhor em relação a tudo, no entanto lembro-me perfeitamente de que se tornou um dos meus personagens favoritos, que ao inicio não o era. Se não me engano Mahone foi o agente do FBI designado para procurar e capturar os fugitivos da prisão de Fox River, entre eles os irmãos Scofield e Burrows, o que o leva a eventualmente ser ele também preso no Panamá, em Sona, juntamente com o Scofield. A partir daí o Mahone aprendeu muito acerca da Companhia e em como muito mais estava em jogo na vida dos irmãos e logo veio a decisão de ele próprio colaborar com eles assim que juntamente com Scofield conseguem escapar de Sona. A partir daqui também Mahone sofreu na pele os efeitos da Companhia mas tornou-se num dos maiores amigos do Scofield. Deixou saudades e bateu aquela vontade de rever Prison Break novamente!

13 de julho de 2016

Leituras: Nicky Pellegrino - Os Ingredientes do Amor

Sim, é verdade, eu pequei. Larguei o Saramago após muita resistência mas tinha de ser, simplesmente porque me estava a tirar todo e qualquer gozo da leitura, sem ofensa, porque ele é fantástico e eu estava a gostar de tudo quanto se passava n'O Memorial do Convento, mas bem, todos sabemos como o Saramago escreve e como às vezes é dificil manter a concentração. Não é um "adeus", não vou desistir do livro (novamente) é apenas um "até já".

Ora e para me refazer com as leituras e para aliviar a tensão da leitura que ficou a meio, nada como um típico "livro de verão" de leitura fácil, onde a minha concentração não tem de estar a 100% e com uma escrita leve e fácil. Assim entrou em cena este livro da Nicky Pellegrino, autora que eu já tinha lido antes mas nunca este "Os Ingredientes do Amor". 

Primeiro do que tudo tenho de dizer, este livro dá fome. A autora faz incríveis descrições de fantásticos pratos de spaghetti, ravioli, alcachofras, ricotta, molhos de tomate, entre muitas outras maravilhas da cozinha italiana. É impossível não ficar com água na boca e imaginar o quão saborosos são estes pratos. E todas as restantes descrições de uma localidade conhecida como Triento, típica região pacata e italiana, são incríveis. Este é um livro de amor a Itália e à comida, sendo que a acção se passa entre esta vila e Londres. 

Neste livro somos levados a conhecer a Alice, uma rapariga que sofreu uma violação por parte de um desconhecido após o termino do seu namoro com o Charlie e que desde aí toda a sua vida mudou, ou assim ela achou que precisava de mudar, afundando-se em trabalho, conhecendo um recente amor pela cozinha e por se querer tornar uma chef, a pressão de trabalhar numa cozinha de um restaurante a toda a velocidade. 

Ao mesmo tempo todas as duvidas inerentes que uma pessoa tem na vida. Se é mesmo isto que quero? Porque não me sinto feliz? Que significado tem a minha vida? Tomei as decisões certas? Tudo questões pertinentes e que tornaram para mim esta Alice uma personagem extremamente real. Neste aspecto gostei muito do livro porque se inicialmente pensava que ia ler um romance à la Nicholas Sparks, fui muito bem enganada e este não é de facto um livro que nos faz sonhar porque as coisas vão correndo bem. Não, absolutamente não. A cada nota positiva, logo duas ou três negativas, tal como é na vida real. 

No entanto, e não querendo entrar em muitos detalhes, a historia é muito bem desenvolvida e é cativante até cerca de 3/4 do livro mas depois torna-se extremamente previsível e aborrecida. É uma pena porque com um bocadinho mais de impacto, este livro ficaria em muito melhor conta segundo a minha perspectiva. 

Mas efectivamente não foi um final bom, não gostei, achei mesmo um final cliché quase, não estando eu a dizer que foi o típico final feliz, foi simplesmente muito previsível, e fácil. Parece que a autora foi mesmo pela via mais fácil possível, o que é uma pena. Igualmente também penso que faltou mais emoção ao livro, gosto de ler livros que me deixam ansiosa, com medo, irritada, entre outras coisas. Esta foi apenas uma leitura agradável e leve para seguir para coisas mais elaboradas. Ainda assim aconselharia este livro a alguém que precisamente procurasse algo leve e fácil e bom para entreter durante alguns dias. 

11 de julho de 2016