7 de setembro de 2009

Lembrança dos efeitos da coca-cola.

O auge fez-se sentir pelos finais do ano de 2005. Do lado da família bastavam duas letras para fazer o chão tremer, TR. Era a loucura. Começamos com letras de canções, passamos para as discografias completas, fizemos uma paragem num DVD e acabamos com dois bilhetes no bolso para um concerto do lado de lá do Douro. Tivemos ainda tempo para posters gigantes e t-shirts a condizer. Arrisco-me a dizer que foi o nosso "boom", principalmente depois das risotas "3AM, still standing". E a "Ice" que cada vez fazia mais sentido dedicar a pequenas laranjinhas (muito laranjas) e a hostes francesas que se passeavam em terras nacionais. Por estas alturas já o efeito da coca-cola era conhecido, começava, digo eu, a ser famoso. Seguiram-se umas tentativas falhadas de invadirmos Lisboa com cartazes de Wrestling, ai, como estivemos quase lá. Mas também não perdemos por esperar. Continuamos a fazer historia ao som desse "hit" musical que dá pelo nome de "Tempo" (!) e com o torneio de Wimbledon a ser a constante aprés midi, na mesma altura em que éramos (quase) dados como profissionais de ténis na calçada. Avizinhava-se a chegada e imposição de uma série que ia ser tão marcante que ganharia o estatuto de "preferida" e passou a ser tema de conversa. Os galhardetes que o El Deano e o Sammy trocavam fizeram maravilhas e ficaram gravadas para sempre recordar. Chegou, então, pelo momento que esperamos e em que nos redimimos de 2005. A invasão fez-se ao Palácio de Cristal onde, apesar de não ter nada a ver, podemos jurar ter visto o Jeff Hardy no cimo de um candeeiro.. ou esse era o Cena e o Jeff estava era dentro do autocarro? Acho que nunca ninguém saberá. Nessa noite imortalizamos o conceito alternativo de "passeio" e o efeito da coca-cola foi uma vez mais tema de conversa. Tudo isto são lembranças de uma época. São memórias de uma amizade nunca perdida, talvez um pouco desfalcada pelas circunstancias da vida mas nunca, nunca, perdida. O que posso eu concluir daqui? Que, apesar de toda a "trapalhice" que andamos por aí a espalhar, o verdadeiro efeito da coca-cola, apesar de famoso, é nosso. Tal como a nossa amizade é só nossa, também o efeito da coca-cola a nós diz respeito e connosco permanece. Não desaparece, não se desfaz, não se partilha. Como nós.

PS. A última 'javardice' aqui mencionada segue em baixo.