24 de janeiro de 2016

Prometeste que ias lutar.

Onde está a tua luta? Onde está a tua garra? Onde está o teu querer viver?
Não queres! Não podes querer. Quem quer não age assim. Não te ensinaram a lutar? Não te disseram que és tu que tens de lutar? Eu quero lutar contigo mas não posso. Tens de ser tu. 

Só te vejo assim. Em baixo. Triste, apagado, deprimido, doente. Sem vontade. Sem esperança. Sem um raio de uma única vontade de nada. Sem o raio de um querer. Sem nada. Assim só e tu só. Sozinho, abandonado, fechado no teu mundo que não partilhas com ninguém. Enclausurado nos teus pensamentos. Preso no teu pessimismo. Refém do teu pesadelo, acorrentado pelo teu desespero. Liberta-te por favor! Luta! Luta caramba! Luta com tudo o que tens! Eu não peço muito, só peço isso. 

Quero ser egoísta e ver o teu sorriso de novo. Ouvir as minhas gargalhadas como resultado das tuas piadas. Ver os teus olhos brilharem. Reclamares porque não temos humor! Lembras-te dessa? Porque não apreciamos o teu bom humor! Volta a ser quem eras. Eu preciso de ti. Precisamos todos de ti. Respira fundo e vai à luta! Não esperes que te venham buscar. Não esperes por nada porque não vai acontecer. Tens de ser tu. Tens de ser tu a lutar, tens de ser tu a querer. Por favor! Já te tentei dar mil empurrões, nada resulta. Já tentei irritar-te. Já tentei fazer-te sorrir. Já tentei tudo. Sinto-me invalidada pelo meu falhanço por isso faço este apelo. 

Luta! Luta com tudo o que tens, ainda que seja pouco. 
Não te deixes vencer. Tens todas as chances de ser vitorioso.  

Merda, vai à luta!

22 de janeiro de 2016

És quase um sonho. Um daqueles que custa mesmo acordar e enfrentar a realidade que se impõe. Um daqueles que parece mesmo real. Um daqueles que nunca vou esquecer. Até podias ser quase um sonho acordado. Uma constante. Uma presença absurdamente perfeita. Tens a capa perfeita. Tudo aquilo que alguém poderia querer. A máscara mais bela que alguma vez vi. A voz mais doce. A pele mais suave. Mas afinal não era bem assim. És um sonho sim. Um daqueles que preferi acordar. Um daqueles que era irreal. Um daqueles que já esqueci.

18 de janeiro de 2016

16 de janeiro de 2016

Day 13 - A Movie That You Used To Hate But Now Love

Sim, eu mudei o título original do dia 13, porque me pediam um filme que eu costumava adorar e que agora odeio/não gosto mas, após serio pensamento neste assunto, realmente não me ocorre nenhum filme que se encaixe nessa descrição. Regra geral continuo a gostar do filmes que sempre gostei, uns mais que outros é certo mas não consigo escolher um filme que tenha passado de yay a nay! Mas, no entanto, tenho exactamente o contrário, filmes que não gostava, que por uma ou outra razão não me chamavam a atenção mas depois se fez luz e fiquei fã. E já que ia desperdiçar esta categoria resolvi simplesmente alterá-la para servir os meus propósitos!

Este não é só um filme mas uma carrada deles mas eu vou apenas falar do primeiro. Nunca quis ver este filme, era algo que sabia me ia atormentar por não ser adepta deste género como já disse muitas vezes. E das poucas vezes que espreitei o filme, sem o ver totalmente, nunca me interessei por ver o resto nem sequer o quis fazer. Até que com muita insistência lá cedi "sim ok, está bem, vamos lá ver isso", e fiquei fã. A história por detrás de todo este filme deixou-me fascinada, e além disso há uma grande lição de moral a tirar se conseguirmos ultrapassar o horror pelo qual essa mesma lição é ensinada. Além disso, especificamente, no primeiro capítulo destes filmes confesso, o final foi uma autêntica surpresa e aquele plot twist que qualquer amante de cinema anseia ver mesmo no final. 

Escolha fácil para a minha própria categoria: Saw (2004).

15 de janeiro de 2016

A chuva fez folga, pelo menos por um dia. Consegui ir caminhar, finalmente. Céus, que saudades eu tinha disto. Andar sem rumo a sentir o ar frio do Inverno na cara e a manter sempre um olhar atento ao céu em alerta de qualquer ameaça de chuva. E deixar o pensamento fazer o que quer, seguir o seu curso natural e repousar longe, bem longe daqui, num local que me dá conforto e me faz sorrir. Se ao menos todos os dias pudessem ser assim.

12 de janeiro de 2016

8 de janeiro de 2016

Day 12 - Your Favorite Animated Movie

Esta categoria quase que podia ter sido adicionada à anterior do filme favorito da infância porque uma e outra coisa poderiam ser a mesma, mas como não fiz essa associação vou escolher então aqui um outro filme de animação que me encheu as medidas e é, claro, novamente um clássico da Disney que não fica em nada atrás da minha escolha para filme favorito da infância. Uma vez mais, o filme, O Rei Leão me preencheu as ideias juntamente com o Aladdin e é um bocado difícil escolher entre os dois mas estou mais inclinada para o Aladdin, por toma a animação, drama e ambiente mágico que me proporcionou desde a primeira vez que o vi. E sim é claro um filme marcante e que volta e meia volto a ver, numa tentativa de reviver os momentos mágicos "daquela altura" e entrar no mundo confortável da nostalgia.

Alladin (1992).


Bem mas não dá mesmo. Não dá. Queria acabar esta categoria sem fazer uma pequena batota mas não consigo, é mais forte do que eu, e seria certamente uma injustiça. Por isso vamos dizer que empatado no primeiro lugar do pódio para o meu filme favorito de animação temos também, obviamente, O Rei Leão, também uma das mais preciosas obras primas da Disney. Era mesmo impossível deixa-lo passar ao lado desta categoria, e vá, é uma batota que não faz mal a ninguém!

The Lion King (1994)

5 de janeiro de 2016

As Descobertas Musicais de 2015

Como é habitual, ando sempre à procura de bandas novas para ouvir. Por um lado porque me farto de ouvir sempre o mesmo, e nem por sombras tudo aquilo que passa na rádio me satisfaz, e por outro é sempre uma alegria quando encontramos uma nova banda e vamos ouvir as suas músicas e elas ficam retidas no ouvido e depois ficamos a ouvir aquilo incessantemente. Portanto, eis aqui os meus destaques do ano que ja la vai, 2015.

There Must Be A Place é um projecto que une duas bandas Portuguesas, os Best Youth e os We Trust e que me arrebatou desde a primeiríssima música que ouvi. Toda a posterior adoração deste projecto e também dos trabalhos de cada banda vieram por acréscimo, e uma certeza de que vou continuar a ouvi-los. (Como bónus o download do disco deste projecto pode ser feito gratuitamente aqui: http://nosdiscos.pt/discos/artistoptimusdiscos/there-must-be-a-place)

too kind to mind
 

Ben Howard oriundo de Londres fez as delicias dos meus ouvidos com o seu rock/folk que cá se entranhou de uma forma muito instantânea. Foi uma das mais agradáveis surpresas do ano, sem qualquer dúvida. Outrora deixei cá no blog uma outra música dele, numa qualquer edição de Ouvir. e agora, para não repetir, deixo outra (muito) favorita.

end of the affair

James Bay vai ser, talvez, o nome recente mais popular desta minha lista, mas que me surpreendeu. Também enveredando por caminhos de rock, folk, indie e soul, foi uma agradável surpresa da primeira vez que ouvi, fugindo um pouco ao hit que tocou vezes sem conta na rádio, Hold Back The River, arrisquei no restante album lançado em 2015, Chaos and the Calm, e valeu muito, muito, muito, a pena.

if you ever want to be in love

Villagers foi uma das últimas descobertas do ano e graças a uma reportagem que vi na televisão aquando da sua passagem por Portugal no Vodafone Mexefest em Novembro. E a minha curiosidade foi recompensada pois fiquei imediatamente fã destes Irlandeses e do seu indie folk. Adoro, adoro, adoro! E, quem sabe, uma visitinha, num futuro próximo, ao Norte do País era bem vinda.

everything i am is yours

Imagine Dragons foram a minha banda mais ouvida no ano que passou e estou aqui a fazer alguma batota porque já os conheço de antes de 2015 mas foi durante este ano que se afirmaram aos meus ouvidos e muita companhia me fizeram em longas viagens. Maioritariamente com os albuns Night Visions e o mais recente Smoke + Mirrors, a banda de Las Vegas fez maravilhas por mim.

shots

2 de janeiro de 2016

Séries A Dar Com Pau - Hannibal (2013-2015)

Quem não gosta de ver uma boa série? De há uns valentes anos para cá que o culto de ver e acompanhar séries tem aumentado a largos passos e tornou-se num passatempo favorito da maioria dos jovens, dos mais novos aos mais velhos. Posto isto, eu não sou excepção e adoro ver séries. Uma data delas, uma mais depressa que outras, umas mais viciantes e por aí adiante. E porque não falar delas então? Vou tentar fazer isso e de uma forma generalizada, ou seja, sem entrar em demasiados pormenores para evitar spoilers.


Começo hoje pela série Hannibal uma vez que foi aquela que acabei mais recentemente de ver. Estreou originalmente no ano de 2013 e conta com 3 temporadas completas e que constituem o todo desta série. Como deve ser do conhecimento de todos Hannibal é canibal mais famoso retratado nos romances de Thomas Harris e adaptado ao cinema por diversas vezes. Na série Hannibal o papel do famoso psiquiatra é representado por Mads Mikkelsen e vemos retratada a longa relação e a influência que o mesmo tem com o criminal profiler Will Graham (Hugh Darcy) cuja abilidade para entrar na mente dos criminosos é surreal.


Esta é uma série complexa. Não no seu conteúdo em termos de personagens mas pelo lado emocional que desperta e pela complexidade que apresenta da mentalidade do ser humano e das diversas vertentes psicológicas e psiquiátricas que a mente pode ter. Esta é uma série altamente violenta, graficamente impressionante, como seria de esperar considerando que retrata crimes horrendos protagonizados por psicopatas e criminosos mentalmente insanos. Esta não seria uma série para me cativar, não sou muito dada a cenas de horror, mas o facto de ser tão diferente do usual deixou-me agarrada.

Num curto espaço de tempo vi a primeira e a segunda temporada que são altamente viciantes. Por entre horrores e descobertas de assassinos a relação entre Hannibal e Will Graham vai-se tornando doentia e a manipulação da mente humana é extremamente bem representada. A última e terceira temporada é uma confirmação do quanto Hannibal Lecter gosta de se divertir ao manipular os mentalmente insanos, sendo a forma perfeita de terminar esta fantástica série. Confesso que a cena final foi a forma perfeita de acabar esta maravilhosa série, e há ainda uma cena pós créditos que deixaria a porta aberta para, quem sabe, uma 4ª temporada ou uma adaptação ao cinema.


Recomendo-a vivamente a toda a gente que tem estômago para algumas ilustrações violentas mais explicitas e a quem tem interesse por crime e drama e tudo o que envolva as zonas mais escuras do pensamento e da mente humana.

Com 13 episódios em cada temporada esta é uma temporada que se vê num instante!

1 de janeiro de 2016