26 de dezembro de 2016

As Descobertas Musicais de 2016

Eu sei! Ainda faltam uns dias para o fim do ano e eu já venho para aqui com estas minhas escolhas anuais de música mas tudo tem uma lógica e ela é muito simples, agora, neste momento, tenho vontade e tempo para fazer esta publicação portanto cá vai disto.

Naturalmente que 2016 foi marcado com muitas coisas novas na minha vida, certamente muitas mais do que no ano de 2015, quando se muda de região dá sempre nisto, e a música não é excepção a esta regra e portanto venho já aqui apresentar as minhas mais adoradas descobertas musicais deste ano que, uma vez mais, digo não são forçosamente músicas deste mesmo ano mas que sim passaram a fazer parte do meu quotidiano ao longo destes 12 meses que agora chega ao fim, sendo que algumas serão mais re-descobertas do que propriamente descobertas novas!

Muse é o primeiro nome inevitável desta lista! Era uma das minhas bandas favoritas entre os anos de 2001 e até 2009, altura em que viraram todos locos e Muse deixou de ser aquela banda especial para se tornar algo comercial e banal com aquelas duas espécies de albuns, The Resistance e The 2nd Law, que me afastaram completamente da banda. Amuei é verdade, eles eram fantásticos e de repente ate na rádio se ouvia Muse! Em 2015 a banda lançou o seu mais recente album, Drones, e neste ano de 2016 eu fiz as pazes com eles e com esse mesmo album os meus Muse voltaram a ser os mesmos que eu sempre adorei e que agora posso finalmente apreciar novamente. Deixo votos que se mantenha assim e aquela fase de agradar aos teenagers lhes tenha passado de vez! 

the handler


Jack Garratt é o nome que se segue. Não sei explicar como tomei conhecimento deste incrível cantor britânico mas foi sem dúvida daquelas descobertas que vieram para ficar. Agarrei-me logo ao seu album de estreia, lançado este ano, Phase e nunca mais o larguei. Espero muitas coisas novas no futuro vindas deste senhor que me surpreendeu já o ano ia a meio, em pleno verão, principalmente pelo estilo único que apresenta!

breathe life


Seafret foi a banda que marcou a minha maior mudança neste ano de 2016. Surgiram mesmo na altura certa e são a banda sonora para qualquer um que queira sonhar acordado ou que queira mandar cá para fora uma boa choradeira que esteja em iminência de explodir! Não são só músicas calmas mas certamente que marcaram o meu lado mais melancólico neste ano. Tell Me It's Real foi lançado no inicio deste ano e desde a sua descoberta que tem andado sempre comigo.

wildfire

Vance Joy não é uma descoberta a 100% do ano de 2016. Já antes tinha ouvido mas por alguma razão inexplicável nunca lhe dei a devida atenção. Este ano fiz isso mesmo e como resultado tem lugar cativo nas minhas listas de reprodução. Em verdade é o nome que mais associo às longas horas de praia que ainda consegui aproveitar já o ano ia avançado, mas há certas vantagens e privilégios de morar no Sul sendo essa uma delas! Vance Joy é tão melódico e doce que é a companhia perfeita para qualquer ocasião! O album Dream Your Life Away, já lançado em 2014 fez as delicias dos meus ouvidos e como já se passaram dois anos tenho expectativas que algo de novo esteja para ser lançado em breve!

mess is mine


Foo Fighters é o nome mais batoteiro desta lista. Naturalmente não é uma descoberta e muito menos uma re-descoberta porque são a minha banda favorita pelo que estão sempre presentes na minha vida. No entanto depois do anuncio do seu regresso a Portugal para o NOS Alive, no dia 7 de Julho do próximo ano, para o qual eu naturalmente já tenho bilhetes, aquele bichinho de ouvir Foo Fighters a todas as horas do dia possíveis regressou. Bastou esse anuncio para ficar logo com grande entusiasmo em relação ao próximo ano pelo que mesmo sendo batota é um nome obrigatório nesta lista. E porque o blog é meu fica a escolha de uma muito antiga e favorita de sempre!

everlong

12 de outubro de 2016

9 de outubro de 2016

The Harry Potter Book Tag



Ora bem parece que graças à minha querida Cat que me resolveu incentivar a fazer esta Tag, e também graças a poder gozar de uma semaninha de férias, vou finalmente actualizar aqui o meu cantinho que bem precisa. E claro, nada melhor do que continuar na temática de livros por isso vamos la descortinar esta Harry Potter Book Tag que confesso já não foi nada fácil e estive muito tempo aqui a pensar nas respostas!

Expecto Patronum - a childhood book connected to good memories
                                       um livro de infância relacionado com boas memórias

Ora ora esta não é assim tão fácil porque o bichinho de andar sempre a ler já vem desde sempre! Mas bem, a ter de escolher então vou para os livros das Aventuras do Tintin que eu li, tanto em francês como em português e adorava, então do caozinho Milu sempre tão fofinho bem, nem vos conto, são sem dúvidas memórias muito boas passadas com esse livrinhos!





Expelliarmus - a book that took you by surprise
um livro que te surpreendeu

A Sombra do Vento do Carlos Ruiz Zafon, sem qualquer dúvida! Ironicamente foi um livro que a primeira vez que o tentei ler não consegui concentrar-me na leitura então coloquei-o de lado mas quando finalmente meti na cabeça que o ia ler bem bem bem bem foi tudo assim duma só vez e fiquei completamente colada e obcecada pelo livro.. e fiquei super fã do Zafon naturalmente! 




Prior Incantato - The last book you read
O último livro que leste

O Médico e o Monstro (Dr Jekyll e Mr Hyde) de Robert Louis Stevenson, que li nuns poucos dias de idas à praia, uma leitura facil agradável e misteriosa! 





Alohamora - A book that introduced you to a genre you hadn't considered before
Um livro que te introduziu num genero em que nunca tinhas pensado

Os Homens Que Odeiam as Mulheres do Stieg Larsson foi o primeiro livro de género crime/policial vindos dos ventos nordicos da Suécia que li e que abriu portas para a trilogia Millenium do próprio Stieg Larsson que é brilhante, como para outros autores, nomeadamente a minha querida Camilla Lackberg.





Riddikulus - a funny book you've read
Um livro engraçado que tenhas lido

A Lion's Tale - Around The World in Spandex do Chris Jericho que sendo a sua auto-biografia não poderia deixar de ser hilariante e aliado ao meu gosto pelo mundo do Wrestling e pelo proprio Jericho tornou este livro numa reliquia para mim, é fantástico!




 Sonorous - a book you think everyone should know about
Um livro que achas que todos deviam saber

Esta não é muito fácil até porque há géneros e géneros e cada um tem os seus favoritos dentro das suas preferencias pessoais, mas eu diria que, pelo meu amor a policiais e pela figura icónica do personagem, toda a gente devia ler pelo menos uma das aventuras do Inspector Poirot da Agatha Christie, porque é fantástico e intemporal! 




Obliviate - a book or spoiler you would like to forget having read
Um livro ou spoiler que gostavas de te esquecer de ter lido

Bem sinceramente não me lembro de alguma vez ter lido algum spoiler de um livro porque realmente quando os ando a ler evito ao máximo cair em locais propícios a isso portanto esta fica mesmo sem resposta :p



Imperio - A book you had to read for school
Um livro que tive que ler para a escola

Felizmente Há Luar de Luis de Sttau Monteiro, e como bem disse a minha querida Cat, foi surpreendente pela positiva porque também não esperava muito dele!





Crucio - a book that was painful to read
Um livro doloroso de ler

Memorial do Convento do senhor Saramago! Sim eu sei, eu sei, mas é realmente doloroso e ainda não foi desta que o consegui ler - mas eu sei que um dia vou conseguir, porque a esperança é mesmo a última a morrer!!





Avada Kedavra - a book that could kill (interpret as you will)
Um livro que te podia matar

Os livros do Senhor dos Anéis de J.R.R. Tolkien, tão simplesmente porque de tanto ficar agarrada a eles a ler quase me esquecia que tinha de dormir e comer e a vida não era só ler, o que pode ser um grande perigo de vida!

24 de agosto de 2016

Livros Na Mala

A vida vai mudar, já não falta muito, e espero que seja para melhor. Certamente que será. 
Aqui a vossa amiguinha finalmente arranjou uma nova etapa na sua vida e para isso vou ter de me mudar. Sim vou continuar aqui por terras Lusas, o que me deixa muito contente, mas digamos que mais a Sul, bem mais a Sul, o mais a Sul possível!

Vou com a mala cheia de motivação e cheia de boas esperanças para ser um bom começo e quem sabe uma porta para o futuro. Além disso, a mala vai cheia de livros claro está!


Estas foram as escolhas práticas para o momento e já me parece uma boa dose de livros que para aqui levo, mais que suficientes para me manter ocupada durante uns bons tempos!

Outlander A Viajante, A Filha do Capitão e Os Crimes Patrióticos/As Férias de Poirot que já havia mencionado no meu post anterior de leituras futuras vão comigo claro para eu me manter fiel à minha listinha dos livros que quero ler, e a estes juntaram-se mais alguns:

Os Pilares da Terra Vol I e Vol II - Ken Follet 
Esta foi uma escolha repentina pela necessidade de ir de férias e não levar o Outlander comigo, uma vez que este é gigante e pouco prático, e era um livro que já há muitos anos queria ler. Agora vou ter essa a oportunidade uma vez que comecei a ler o primeiro e vou leva-lo até ao fim.

Expiação - Ian McEwan 
Este é provavelmente o livro que já toda a gente leu, ou quem não leu provavelmente viu o filme. Eu cá encaixo no terceiro grupo, onde talvez me encontre sozinha, em que não vi o filme nem sequer li o livro o que conto fazer agora em breve. Não li sequer nenhuma opinião do livro por isso será uma total surpresa, apesar de ter uma ideia da história devido à febre que o filme causou aquando do seu lançamento.

A Mão de Rasputine - William M. Valtos
O wild card da minha lista é este, porque não conheço absolutamente nada de nada deste livro, no entanto já anda cá em casa há muito tempo e a minha mãe descreveu-o como "macabro" portanto eu achei que valeria a pena levá-lo e dar-lhe uma oportunidade de leitura. Esta associação poderia querer fazer de mim uma pessoa estranha que gosta de coisas macabras, mas garanto, é meramente uma associação, eu sou muito normal!

A Sangue-Frio - Truman Capote
Um livro que quero muito ler e que já quase o fiz, lembro-me de o ter deixado mais ou menos a meio há muitos anos atrás quando o comprei, pouco antes de ter sido lançado o filme inspirado no mesmo - que, já agora, é belíssimo e eu adorei - e agora aqui vai nova oportunidade para o ler do inicio ao fim.

17 de julho de 2016

Leituras Futuras #1

Como já devem ter reparado, além de adorar ver séries, ser obcecada com futebol, e também andar sempre acompanhada de música, os livros são uma grande parte da minha vida. Regra geral eu ando sempre a ler alguma coisa, daí algumas reviews de livros já terem aterrado cá no blog. Por não me querer limitar só a isso resolvi de vez em quando, de preferência quando acabar de ler uma série de livros, elaborar uma lista das minhas próximas escolhas para leituras. 

É uma forma de deixar escrito o que quero ler no futuro, porque em verdade muitas vezes vejo um livro que gostava de ler e depois nunca mais me lembro e acaba por cair no esquecimento (eu sei, esta memória valha-me Deus!). No entanto, para que conste, isto não quer dizer que vou especificamente ler estes livros todos por alguma ordem ou serão mesmo estes os próximos que irei ler, não não, nada disso, são simplesmente escolhas do que quero ler no futuro, quer seja já já já ou mais tarde, até porque convenhamos, ler não é propriamente um hobbie que sai barato, infelizmente!

1. Diana Gabaldon - Outlander, A Viajante (Livro 3)


Começo logo por fazer uma ligeira batota porque eu já estou a ler este livro, mas como só o comecei na sexta-feira passada resolvi incluí-lo nesta lista. Depois de ver as duas primeiras temporadas de Outlander e de ter ficado, obviamente, agarrada e super fã, senti uma ânsia enorme em saber o que se vai passar a seguir e não consigo esperar até que a série volte portante comprar o livro foi imperativo, tendo felizmente conseguido aproveitar uma pequena promoção da Fnac online. São 800 e tal páginas e este livro é a verdadeira definição daquilo a que chamamos "calhamaço" porque é bem, gigante! No entanto vou com tudo e com toda a fé porque o quero mesmo ler antes da série voltar porque gosto de ler antes de "ver". 

2. José Rodrigues dos Santos - A Filha do Capitão


Sou fã do JRS confesso, já li muitos livros dele, essencialmente da série do Tomás Noronha e também um ou outro fora de qualquer série. Gosto muito, tem sempre temas interessantes e gosto do mistério que ele desenvolve e em verdade, dá para aprender sempre algo. Confesso que os livros da série do Tomás Noronha são os meus favoritos e há pelo menos dois que ainda não li, e irei ler, mas A Filha do Capitão é um livro que tenho cá em casa, e como acabei de comprar ali o número um bem, vamos com calma na carteira. A Filha do Capitão é um favorito de muita gente e portante vou certamente gostar imenso, as expectativas são altas, como sempre com o JRS, e fica aqui marcado para futura leitura. 

3. Camilla Lackberg - A Ilha dos Espiritos (Livro 7)


Já passaram 6 meses desde o último livro da Camilla que eu li e bem eu tenho já muitas saudades da Erica e do Patrick e de todas as aventuras que os dois ultrapassam, tanto a nível pessoal como familiar. Agora que escrevo isto ainda mais se intensificou a minha saudade por mais um bom policial! Este é o livro que se segue nesta série a seguir À Sombra da Sereia e espero realmente lê-lo muito em breve, de preferência ainda este ano. Infelizmente vai ter de ser mais uma compra mas bem, a poupar numas coisas e a gastar noutras, eu acho sempre que comprar livros é uma boa forma de empobrecer!

4. Paullina Simmons - O Grande Amor da Minha Vida (Livro 1)


Este livro dispensa apresentações porque tudo o que quiserem saber é só irem ao blog da minha amiga Cat porque toda a obsessão dela por este livro (e os restantes) está la bem patente! E foi através dela que fiquei com curiosidade para ler este livro e certamente que o farei. Felizmente para mim também o tenho comigo disponível para ler portanto talvez seja mesmo um dos próximos - assim que despachar as infinitas páginas do Outlander *wink. Espero também ficar tão obcecada com o livro, todos gostamos destas leituras intensas e memoráveis. 

5. Agatha Christie - Os Crimes Patrióticos e As Férias de Poirot


Os livros de Agatha Christie são uma recente descoberta, talvez com um ou dois anos no máximo e são o verdadeiro policial que eu adoro ler, e fazendo justiça, o Poirot é uma personagem incrível, icónica e eterna. Dá sempre gosto ler algo escrito pela Agatha Christie e só tenho mesmo pena de não ter começado a ler estas maravilhas mais cedo. Já li uns quantos e este conjunto com dois livros num só está também aqui prontinho para ser explorado. A vantagem de ler livros que foram escritos há imensos anos é que facilmente se encontram exemplares até usados, mas em bom estado, por preços absolutamente tentadores!

15 de julho de 2016

É Sexta TOP 4: Vilões Que Passaram A Ser "Cool"

E finalmente, depois de muitas semanas de ausência, o meu top de favoritos disto e daquilo está de volta. Realmente já tinha saudades de fazer isso e agora sim deixei de ceder à preguiça e cá vamos a mais umas fantásticas escolhas.

Hoje o tema que escolhi são aqueles vilões das séries que eventualmente ganham algum juízo na cabeça, ou que por motivos de força maior, acabam por ser tornar em personagens "cool". Eu decidi usar este termo em vez de dizer que deixaram de ser vilões e passaram a ser bonzinhos porque em verdade nem todos passaram a ser inteiramente bonzinhos, simplesmente talvez andem mais calmos e tenham desenvolvido uma certa tolerância para com os nossos queridos das séries e portanto não lhes farão novamente mal (esperemos!).

1. Crowley - Supernatural 


Sim tinha que ser alguém de Supernatural em primeiro lugar, isto não admira a ninguém, e muito menos a escolha do Crowley que é provavelmente consensual entre fãs desta série um dos personagens favoritos de muitos. Inicialmente o Crowley surgiu como aquilo que ainda é hoje, o Rei do Inferno, dono daquele tasco todo e a infernizar a vida dos Winchesters. Mas ao longo do tempo foi-se desenvolvendo uma certa relação com os irmãos, a quem carinhosamente apelida de Moose, para o Sam, e Squirell para o Dean! Foram eventos necessários à sua sobrevivência que aliaram muitas vezes o Crowley aos Winchesters mas mesmo assim ele não pensaria duas vezes em voltar a passar a perna aos irmãos. Ou será que pensava? É impossível não gostar do Crowley por tudo isso e igualmente pelo seu humor brilhante.

2. Floki - Vikings


Bem bem bem, o que dizer do Floki? Inicialmente era um dos melhores amigos do Ragnar e sempre motivado pela sua crença nos Deuses o ajudou nas suas incursões e pilhagens mundo fora, não só pela luta que há em si mas também pela fantástica habilidade em construir barcos. Depois tudo foi por água abaixo e o menino Floki sentiu-se desfavorecido, ciumento e com inveja talvez, e fez coisas terríveis, nomeadamente matar uma personagem adorada por todos (que por questões de spoilers não vou aqui mencionar). No entanto sempre tive esperança nele, porque apesar de andar meio abananado das ideias, se bem que ele é e sempre foi e sempre será um pouco louco, ele era importante para o Ragnar e tinha bondade nele. Tudo se resolveu, não sem bastante sacrifício mas esta passagem por um lado mais sombrio e o regresso às boas graças do Ragnar só reforçaram ainda mais a minha adoração pelo Floki!

3. Theon Greyjoy - Game of Thrones


Desde os primeiros episódios de GoT que sempre tive um soft spot pelo querido do Theon. Não sei bem explicar porquê, talvez fosse a relação com os "irmãos" Stark que no fundo foram criados juntos durante muito tempo, talvez fosse o facto de ser um Greyjoy e ser das Iron Islands que sempre achei muito majestoso, ou por ser de uma casa que grita alto e bom som "What is Dead may Never Die". Mas depois o Theon também, comandado pela sua necessidade de se fazer valer ao seu pai fez igualmente muitas asneiras, e eventualmente pagou um preço terrível nas mãos desse universal vilão Ramsay Snow. Claro que o facto de ele ter sido brutalmente torturado, física e mentalmente, também ajudou a que ainda gostasse mais dele e sempre tivesse muita vontade de a coisa se compor para o Theon e lá se compôs mais ou menos, terei sempre muita curiosidade em ver o rumo que vão dar à sua personagem de agora em diante, mas espero algo de muito bom para ele, porque já merece.

4. Alex Mahone - Prison Break


A escolha do Alex Mahone é difícil para mim explicar porque efectivamente Prison Break já passou há imensos anos e a minha memória não é a melhor em relação a tudo, no entanto lembro-me perfeitamente de que se tornou um dos meus personagens favoritos, que ao inicio não o era. Se não me engano Mahone foi o agente do FBI designado para procurar e capturar os fugitivos da prisão de Fox River, entre eles os irmãos Scofield e Burrows, o que o leva a eventualmente ser ele também preso no Panamá, em Sona, juntamente com o Scofield. A partir daí o Mahone aprendeu muito acerca da Companhia e em como muito mais estava em jogo na vida dos irmãos e logo veio a decisão de ele próprio colaborar com eles assim que juntamente com Scofield conseguem escapar de Sona. A partir daqui também Mahone sofreu na pele os efeitos da Companhia mas tornou-se num dos maiores amigos do Scofield. Deixou saudades e bateu aquela vontade de rever Prison Break novamente!

13 de julho de 2016

Leituras: Nicky Pellegrino - Os Ingredientes do Amor

Sim, é verdade, eu pequei. Larguei o Saramago após muita resistência mas tinha de ser, simplesmente porque me estava a tirar todo e qualquer gozo da leitura, sem ofensa, porque ele é fantástico e eu estava a gostar de tudo quanto se passava n'O Memorial do Convento, mas bem, todos sabemos como o Saramago escreve e como às vezes é dificil manter a concentração. Não é um "adeus", não vou desistir do livro (novamente) é apenas um "até já".

Ora e para me refazer com as leituras e para aliviar a tensão da leitura que ficou a meio, nada como um típico "livro de verão" de leitura fácil, onde a minha concentração não tem de estar a 100% e com uma escrita leve e fácil. Assim entrou em cena este livro da Nicky Pellegrino, autora que eu já tinha lido antes mas nunca este "Os Ingredientes do Amor". 

Primeiro do que tudo tenho de dizer, este livro dá fome. A autora faz incríveis descrições de fantásticos pratos de spaghetti, ravioli, alcachofras, ricotta, molhos de tomate, entre muitas outras maravilhas da cozinha italiana. É impossível não ficar com água na boca e imaginar o quão saborosos são estes pratos. E todas as restantes descrições de uma localidade conhecida como Triento, típica região pacata e italiana, são incríveis. Este é um livro de amor a Itália e à comida, sendo que a acção se passa entre esta vila e Londres. 

Neste livro somos levados a conhecer a Alice, uma rapariga que sofreu uma violação por parte de um desconhecido após o termino do seu namoro com o Charlie e que desde aí toda a sua vida mudou, ou assim ela achou que precisava de mudar, afundando-se em trabalho, conhecendo um recente amor pela cozinha e por se querer tornar uma chef, a pressão de trabalhar numa cozinha de um restaurante a toda a velocidade. 

Ao mesmo tempo todas as duvidas inerentes que uma pessoa tem na vida. Se é mesmo isto que quero? Porque não me sinto feliz? Que significado tem a minha vida? Tomei as decisões certas? Tudo questões pertinentes e que tornaram para mim esta Alice uma personagem extremamente real. Neste aspecto gostei muito do livro porque se inicialmente pensava que ia ler um romance à la Nicholas Sparks, fui muito bem enganada e este não é de facto um livro que nos faz sonhar porque as coisas vão correndo bem. Não, absolutamente não. A cada nota positiva, logo duas ou três negativas, tal como é na vida real. 

No entanto, e não querendo entrar em muitos detalhes, a historia é muito bem desenvolvida e é cativante até cerca de 3/4 do livro mas depois torna-se extremamente previsível e aborrecida. É uma pena porque com um bocadinho mais de impacto, este livro ficaria em muito melhor conta segundo a minha perspectiva. 

Mas efectivamente não foi um final bom, não gostei, achei mesmo um final cliché quase, não estando eu a dizer que foi o típico final feliz, foi simplesmente muito previsível, e fácil. Parece que a autora foi mesmo pela via mais fácil possível, o que é uma pena. Igualmente também penso que faltou mais emoção ao livro, gosto de ler livros que me deixam ansiosa, com medo, irritada, entre outras coisas. Esta foi apenas uma leitura agradável e leve para seguir para coisas mais elaboradas. Ainda assim aconselharia este livro a alguém que precisamente procurasse algo leve e fácil e bom para entreter durante alguns dias. 

11 de julho de 2016

2 de julho de 2016

The Music Tag

Cá vamos nós para mais uma TAG, desta feita inteiramente dedicada à música que é muito apreciada por estes lados, apesar de eu acreditar que será apreciada por uma maioria da população, porque convenhamos, quem não gosta de música?

Obrigada Cat por me teres mostrado esta tag e por tão prontamente me teres seduzido a publicá-la aqui no meu blog também. De resto vocês já sabem, se se sentirem igualmente com vontade de a fazerem nos vossos blogs façam-no de boa vontade, é sempre giro ver o que os outros (também) andam a ouvir, até porque como podem ver pelas 10 musicas que me calharam eu gosto de tudo e mais alguma coisa!

REGRAS
* Menciona as 10 primeiras músicas que tocam em aleatório (sem passar à frente!!)
* Escreve o teu verso (ou versos) favorito(s) de cada uma dessas músicas
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1. Coldplay - Yellow


"Look at the stars, Look how they shine for you, And everything you do"
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2. Ozzy Osbourne - Road To Nowhere



"Live for today and not tomorrow, It's still the road that never ends"
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3. Limp Bizkit - Getcha Groove On


"'Cause you know that i'll always keep it true, And that's exactly what i do"
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4. ASAP Rocky - L$D



"My tongue had a loss for words, Cause my feelings just said it all"
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5. The Avener - La Tourre


(Instrumental)
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6. Imagine Dragons - Trouble


"I looked a little lost at sea, I keep trying to find me"
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7. Anne Marie - Alarm


"I know she calling, so what the fuck, I should've known a cheat stays a cheater"
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8. Creed - One Last Breath


"I cried out heaven save, But i'm down to one last breath"
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9. Linkin Park - Burn It Down


"And I believed when you told that lie, I played soldier, you played king"
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10. Mumford and Sons - Holland Road 


"And when i've hit the ground, neither lost nor found, If you'll believe in me i'll still believe"

29 de junho de 2016

Reading Right Now: José Saramago - Memorial do Convento

Eis que imensos e variados dias depois me vejo de regresso às lides do meu querido blog. Efectivamente não tenho uma boa razão para ter estado ausente. Talvez preguiça possa ser nomeada, ou o facto de ter andando mais concentrada em ver jogos de futebol, à paixões que precisam de ser alimentadas, ou com menos vontade para isto tudo. Já disse preguiça? Pois bem, também pouco importa porque cá estou de novo e com uma das obras mais fantásticas da literatura portuguesa, pelo nosso e querido Saramago, Memorial do Convento.

Em verdade, eu já devia ter lido este livro há muitos anos, que é como quem diz, quando tive essa obrigação aquando da minha formação académica. No entanto eu sempre fui reticente a ter de ler livros por "obrigação", porque apesar de adorar ler, e ser efectivamente um dos meus hobbies favoritos, só gosto de o fazer por gosto, vontade, e não por obrigação, pelo que na altura fiquei-me por alguns resumos para resolver o assunto e só agora anos mais tarde resolvi dedicar-me a ler a obra toda.

Este é apenas o segundo livro da autoria do Saramago que leio, e depois de ter sido conquistada pelo "Todos os Nomes" que tive muita dificuldade em pousar e em controlar as minhas gargalhadas, a obra-prima (será que lhe posso chamar assim?) que é o Memorial do Convento tem sido uma óptima companhia. Confesso que o humor e ironia do Saramago tornam a sua forma de escrita que é, cativante mas ao mesmo tempo difícil de acompanhar, num autentico prazer de leitura. No entanto é daqueles livros que ou estás mesmo atento ao que lês ou então faz lá o favor de voltar ao inicio do parágrafo porque já está mais que perdido o fio à meada. 

É quase um desafio ler este livro porque apesar de o estar a adorar, nestes tempos de calor em que a minha concentração baixa para sérios 10% eu vejo-me em apuros para manter a leitura desta obra prima de forma consistente. Estou claramente a tentar dizer que o Memorial do Convento tem sido negligenciado e até já me ocorreu interromper a sua leitura para algo mais leve. Mas ao mesmo tempo não quero suspender a sua leitura (que já aconteceu diversas vezes, shame on me) porque senão sei que nunca o vou ler. 

Eis aqui o meu voto para a continuação da leitura deste livro e manutenção da motivação e entusiasmo que é lê-lo ainda que isso exija uma maior concentração por parte da minha mente. 

É isso mesmo, vai ter de ser, vou lê-lo até ao fim. Ou vai ou racha como se costuma dizer!

8 de junho de 2016

Ouvir. (ediçao Euro 2016)

A música não é de todo a minha favorita em comparação com edições anteriores mas, faltam dois dias e a malta já só sente aquela ansiedade tremenda por ver futebol o dia todo.

E ver o nosso Portugal fazer coisas bonitas que são bem capazes disso. Força!


3 de junho de 2016

É Sexta TOP 4: Séries Que Quero Mesmo Ver

Ora claro que depois de a semana passada ter mencionado aquelas quatro séries que eu não vou definitivamente ver, a menos que um dia acorde uma pessoa totalmente diferente, altamente improvável claro, só faz sentido esta semana focar-me nas séries que ainda não mas que quero absolutamente ver.

Porque há sempre aquelas séries que nos despertam interesse mas por uma razão ou outra acabamos por ainda não as ter visto e depois as temporadas vão-se acumulando e as tantas temos 9 temporadas para ver e a coisa ainda é mais complicada. No entanto, já muito bem se diz que quem corre por gosto não canse e eu sou mesmo daquelas pessoas que se começa a ver só pára quando acaba, foi assim com The Walking Dead ou Girls, entre outras séries que tive mesmo de ver de uma só vez até ficar actualizada. Estas quatro serão certamente as próximas!

1. Sons Of Anarchy (2008 - 2014)


Começo logo bem com uma série que tem 7 temporadas completas e que assim terminou. Para minha agradável vantagem estamos a falar de temporadas de cerca de 13 episódios o que torna toda esta tarefa menos árdua, e para todos os efeitos, eu acredito mesmo que esta é daquelas que sabe bem ver de uma só vez e começando a ver não há como parar ou cansar. Sempre tive curiosidade de ver, não só por ter sido intitulada por alguém próximo como "a melhor série de todos os tempos" - se bem que hoje em dia são tantas as séries que ser a "melhor" é muito subjectivo, mas também porque há algo aqui que me desperta interesse, talvez sejam as motas, talvez seja todo o ambiente envolvente ou porque me parece uma série de anti-heróis e depois do meu querido Heisenberg de Breaking Bad eu preciso de outro. 

2. The Wire (2002 - 2008)


5 temporadas e uma cotação de 9.4 no IMDB, o que há aqui para querer ver? TUDO! Esta série foi-me recomendada por uma amiga que por sua vez recebeu a recomendação de uma outra pessoa, para pessoas com sede de grandes séries que colam desde o primeiro minuto. Parece ser daquelas super séries mas que por já ser mais antiga acabou por cair fora do radar desta euforia mais recente de toda a gente ver séries no entanto não há como negar o estatuto desta série. Toda a acção se passa em Baltimore no mundo da droga visto não só pelo lado dos drug dealers como dos proprios agentes policiais. A mim desperta-me total interesse e é uma série a ver asap! 

3. Fringe (2008 - 2013)


Tecnicamente isto é batota porque eu cheguei a ver a primeira temporada de Fringe, mas já foi há mil anos e depois não vi mais por isso esta menção era quase obrigatória. A série sempre me despertou imenso interesse por andar nos extremos mais estranhos e bizarros da ciência e por ter personagens fantásticos. São 5 temporadas que equivalem a uns 100 episódios mas eu sei que vou conseguir ver tudo, é apenas uma questão de começar! Sim eu tenho mesmo muitas saudades desse pai louco e filho mais moderado, nada como os Bishops para deixar uma pessoa colada ao ecrã! 

4. Outlander (2014 - ? )


Esta é em homenagem a alguém, cof cof, mas vai mesmo ter que ser porque se tem assim tanto hype para aquelas lados da pastilha elástica então é porque eu tenho mesmo de ver! Uma série histórica que conta a mudança na vida da Claire que vive em 1945 mas misteriosamente é enviada para o ano de 1743 e é posta logo à prova por ter a sua vida ameaça. São duas temporadas ate ao momento com uns 29 episódios que penso ser melhor eu ver o mais rapidamente possível para não deixar a série avançar muito! 

31 de maio de 2016

Musical da Semana #2

Ora bem cá vamos nós para mais uma sessão de música. É verdade que já não fazia disto há algum tempo, desde a primeira edição, se lhe quisermos chamar assim, mas também porque efectivamente depois dessa primeira publicação eu fiquei quase uma semana inteira sem ouvir qualquer música dedicando-me apenas a muitas (muitas mesmo) séries que tinha para ver.

No entanto cá estou novamente e aqui vão mais umas musiquinhas que tenho gostado muito (mesmo muito, a sério) ultimamente e novamente com diversos géneros aqui representados, porque eu as vezes penso que sou esquisito em gostos musicas, e sou no sentido que não vou muito naquilo que dá nas estações de rádio, mas acabo por gostar de coisas muito diversificadas!

1. Nothing - Vertigo Flowers


2. Kendrick Lamar - Keisha's Song (Her Pain)



3. Kilo Kish - Turquoise

28 de maio de 2016

É Sexta TOP 4: Séries Que Nunca Vou Ver

Eu tentei escrever isto muitas e muitas vezes ontem mas estava difícil de sair alguma coisa mas penso que vai ser desta apesar de tecnicamente ser Sábado mas desde quando isso foi impeditivo de alguma coisa?!

Vou seguir as pisadas da minha querida amiga Cat e elaborar o meu top 4 de séries que nunca vou ver, apesar de concordar que nunca se deve dizer nunca, porque nada é definitivo, aliás eu também "nunca" ia ver Walking Dead até que vi e fiquei super mega fã, mas neste caso vou tentar enumerar as séries que praticamente nunca, muito dificilmente, só mesmo se for obrigada de morte é que irei ver.. algo assim! Algumas destas séries eu efectivamente tentei ver mas... não, big no no!

1. The Vampire Diaries (2009 - ?)


Todo o meu desagrado perante esta série e perante toda e qualquer série de vampiros vem de basicamente duas razões. Primeiro a euforia despoletou com essa história que eu quero para sempre esquecer que existe, e que graças a Deus não li e vi muito pouco, que se chama Twilight, desagrado total, o que gerou esta espécie de loucura por vampiros que eu não compreendo. Segundo porque bem, vampiros. E não me levem a mal porque Supernatural (a minha série favorita) está cheia de vampiros, mas daqueles que ameaçam humanos e têm de ser abatidos, não daqueles que eu quero ver a sua vida amorosa e o seu dia-a-dia! Argh! Por isso não, esta série é muito não para mim e já agora incluam-se aqui todas as outras sobre vampiros e que se baseiam nesse estilo, no no no no!

2. LOST (2004 - 2010)


Eu sei, eu sei, esta foi uma das primeiras séries a atingir solo português e a fazerem furor, sim eu lembro-me bem das tardes de sábado (era ao sábado ou ao domingo mesmo? ou nos dois dias?) na RTP 1 e isto era a ementa - que apesar de tudo era bem mais preferível à programação actual com pimbalhada a tarde toda mas anyway. A razão pela qual eu não vou ver esta série é porque basicamente eu vi a primeira temporada e adorei mas depois tudo foi por água abaixo, tudo se tornou estranho e esquisito de forma que o meu cérebro não consegue processar tamanhas coisas esquisitas portanto não, eu nunca vou ver o resto porque apesar de ter tentado não é mesmo para mim. 

3. Gossip Girl (2007 - 2012)


Uma outra série que eu experimentei ver, talvez as duas primeiras temporadas, já foi há bastante tempo por isso nem me lembro bem. Esta é daquelas séries que me farta simplesmente porque vendo o conteúdo de uma forma muito geral, temos jovens ricos a viverem vidas (quase) perfeitas mas cheios de problemas pessoas por causa de relações com amigos, relações com namorados, relações com os pais, e todas essas coisas que fazem soar uma pessoa bem...extremamente fútil e por alguma razão ver esta série fazia-me revirar muito os olhos e pensar "sim sim, a tua amiga tem mais talento que tu a fazer sessões fotográficas, é realmente problema de terceira guerra mundial". Por isso obviamente Gossip Girl não é para mim...talvez ver um episódio assim de muitooooooooo longe a longe (que nem isso faço) mas ver isto tudo? No no!

4. Elementary (2012 - ?)


Se formos ler a descrição desta série, diz algo assim "Elementary trata-se de uma adaptação de Robert Doherty para a obra de Arthur Conan Doyle, que traz os personagens Sherlock Holmes e Dr. Watson para o tempo presente vivendo em Nova Iorque. Na série, Watson foi transformado em mulher." Eu podia ficar por aqui porque todo o meu desinteresse nesta "adaptação" cai por terra quando transformamos o Sherlock Holmes numa moço que anda pelas ruas de Nova Iorque sem ser verdadeiramente Sherlock Holmes, é como tornar fazer um Indiano João (sim do Indiana Jones) português... hmm, exacto não faz sentido nenhum! E nem vou falar no facto de transformarmos o fantástico e icónico Dr. Watson numa mulher, porquê? Isto para mim é basicamente pegar em figuras clássicas da literatura e bem, dar cabo delas em todos os sentidos possíveis por isso não, big no no. Ah e também porque já há uma adaptação perfeita de um moderno Sherlock Holmes na série Sherlock da BBC!

23 de maio de 2016

Leituras: Alice Clayton - Wallbanger

Eu sei, eu sei, a capa deste livro é altamente (e impossível de ignorar) sugestiva! E também sei que não foi há muito tempo que fiz aqui a última review mas em verdade eu li este livro super rapidinho por isso vamos lá a uns quantos elogios porque realmente eu só tenho coisas boas a dizer!

Não este não é um livro complexo, não é um livro histórico, não é um livro pesado,  não é um livro que nos ensine algo incrível ou nos deixe a pensar na vida, mas é sim um livro absolutamente divertido. É acima de tudo um livro leve, uma autentica companhia, é como uma amiga com quem vamos ao café conversar e rimos de tudo e mais alguma coisa e fazemos fofocas e trocamos impressões disto e daquilo. É um livro hilariante e bem... excitante. Porque o é mesmo, não posso negar, há muitos momentos de tensão sexual descritos neste livro, ora não façam essa cara de chocados, eu disse que a capa era sugestiva não disse?

E mesmo ultrapassando esses momentos eu achei este livro genial. No me lembro da ultima vez que li um livro que me fizesse rir tanto, não só pela historia mas pela escrita fantástica desta autora. É de uma astucia fantástica e é uma leitura tão mas tão agradável que dificilmente consegui pousar este livro para fazer outras coisas. Foi uma leitura leve devo dizer, uma leitura que me ajudou a "descansar" depois da complexidade do ultimo livro que li, e que é muitas vezes necessária porque neste momento o meu cérebro está mais descansado e pronto para um novo desafio literário!

Algo ainda também que devo mencionar e muito positivo neste livro, é que relata uma história que foge aos típicos dramas presentes nestes "romances" literários e que muitas vezes me surpreendeu por ter acontecido exactamente aquilo que eu estava à espera que acontecesse, a minha cabeça ascendia logo aos típicos clichés e pensava "claro que isto agora vai acontecer" mas afinal não! Por entre uma leitura tão agradável foi igualmente refrescante ser surpreendida por estes pequenos momentos de contradição de imprevisibilidade. Sem dúvida que a companhia da Caroline e do Simon foi fantástica nestes últimos dias mas quem pode sequer passar ao lado do adorável Clive que é o melhor gato do Mundo?!

Recomendo vivamente a quem se queira divertir (muito) enquanto entra nesta história hilariante e descomplexada. 

20 de maio de 2016

É Sexta TOP 4: Séries Que Deviam Voltar

A motivação para este TOP 4 desta sexta-feira tem relação directa com a publicação do trailer da nova série de Prison Break que aí vem! Wow wow wow, uma pessoa não poderia estar mais empolgada para voltar a mergulhar no mundo do Scofield e do Lincoln Burrows e da propria Sara e do T-Bag e do Sucre entre outros. Mas diz-me o imdb que provavelmente ainda teremos todos de esperar até 2017 o que quer dizer que daqui até lá há mais do que tempo para rever as três temporadas fantásticas desta série que deixou muitas saudades!

E precisamente por ter sentido estas saudades de Prison Break que agora sei vão ser atendidas com uma nova série, pensei que seria interessante mencionar aqui 4 séries que eu adorava ver mas que para minha amargura e desgosto foram canceladas. Alguém faria de mim muito feliz se um dia voltasse a poder ver estas caras familiares nestas tramas que me acompanharam durante o seu tempo de exibição e que sinceramente penso terem sido canceladas cedo demais, eu queria mais um bocadinho de cada uma!

1. Heroes (2006 - 2010)



A par de Prison Break, a série Heroes foi uma das primeiras que acompanhei de inicio ao fim e apesar de terem sido feitas algumas decisões que me deixaram chateada, como tornar o Sylar bonzinho pff por amor de Deus, esta série era para mim altamente divertida, complexa, mágica, porque no fundo estamos a falar de seres humanos especiais, e ainda tinha muito mais para dar. E eu sinto mesmo muitas saudades destes personagens, como a Claire, que ora gostava ora me irritava, o Hiro, que eu adorava, o Sylar que era o melhor vilão de sempre, o Noah, o Peter, o Mohinder e tantos tantos mais. É uma série que eventualmente eu vou querer rever, porque apesar de agora haver uma espécie de "nova" série, Heroes: Reborn, não é a mesma coisa e eu quero esta mesma coisa novamente!

2. The Killing (2011 - 2014)



Pleaaaaaaaaaase deixem-me ver um bocadinho mais da Linden e do Holder a trabalhar juntos, a serem engraçados um com o outro, a serem amiguinhos e a desvendar tramas e crimes fantásticos de tão complexos, imprevisíveis e incríveis que são. Só mais uma temporada desta série me deixaria muito satisfeita porque tenho mesmo muitas saudades de toda a trama misteriosa e complexa das investigações de crimes por parte desta dupla assim como a junção dos problemas da sua vida pessoa que estão sempre a surgir à superfície. É uma série incrível que prende desde o inicio até ao fim, principalmente a primeira temporada, vale muito a pena ver e eu só queria mesmo mais uma temporada, mais qualquer coisinha!

3. Chuck (2007 - 2012)


Esta é uma série da qual eu (ainda) não tenho tremendas saudades porque para dizer verdade ainda tenho alguns episódios para recuperar que ficaram por ver mas mesmo assim, saber que quando chegar ao fim da 5ª temporada não vou ter mais nada para ver é penoso. Quem não gosta de ver um geek de computadores que acidentalmente fez download de documentos ultra secretos governamentais para o seu cérebro (sim isso mesmo) e fica com a vida virada do avesso por ter à sua cola uma agente da CIA e um agente da NSA para o protegerem a ele e aos segredos que agora se se encontram na sua cabeça. Segredos esse que o transformam num improvável espião, com muita comédia à mistura! Eu sei, ainda não vi tudo mas já tenho imensas saudades! 

4. Alcatraz (2012)



Quando estamos a ver uma série nova e a adorar e a ficar super intrigados e a querer mais e mais e descobrimos que não vai passar da primeira temporada, kill me now. Porque? Esta série tinha tudo para ter sucesso mas, e pelo que eu entendi, simplesmente porque não estava a ter sucesso no velho continente acabou por ser cancelada, meh!!!! Esta era uma fantástica série de mistério e sobrenatural por contar a história de uma agência secreta que tem a tarefa de re-capturar prisioneiros antigos da prisão de Alcatraz que voltaram a surgir na terra depois de misteriosamente terem desaparecido da prisão, junto com os guardas prisionais, em 1963. Numa prisão situada numa ilha! C'mon, isto era super emocionante e intrigante, só faria mais do que bem regressar e dar continuidade ao que ficou pendente desta primeira e única temporada.

18 de maio de 2016

Leituras: Katherine Neville - O Fogo

Fresquinho de acabar de ler, terminei na noite passada, este livro de Katherine Neville, O Fogo, que é a continuação do fantástico O Oito que deu inicio a esta trama gigante que envolve pessoas num perigoso Jogo à volta do Xadrez de Montglane, é um excelente livro e uma óptima companhia, que eu adorei ter comigo durante este tempo enquanto o lia.

Tal como no livro anterior, em O Fogo a autora vai narrando duas histórias ao mesmo tempo, uma do presente e outra do passado, mas cujos acontecimentos importam e têm significado para o futuro das personagens envolvidas. 

Muito resumidamente e para não me repetir da publicação que fiz a falar deste livro enquanto ainda o estava a ler (aqui), neste novo enredo, Katherine Neville conta-nos a entrada da filha do casal Alexander Solarin e Catherine Velis, Alexandra, neste jogo de xadrez personificado ou seja onde os personagens são efectivamente as peças num tabuleiro de xadrez no dia-a-dia com jogadas quer de ofensiva quer de defensiva para obter por um lado poder mas por outro alcançar o verdadeiro segredo e objectivo encerrado neste mítico Xadrez que foi criado há mais de dois mil anos.

No entanto, ao contrário do que acontece em O Oito, onde existem imensos relatos de confrontos e conturbados encontros entre membros das duas equipas (a equipa branca e a preta) pela procura e descoberta das famosas peças de xadrez, em O Fogo em vez do Jogo propriamente dito existe mais uma procura pela descoberta do verdadeiro segredo encerrado no Xadrez de Montglane. Ainda que seja uma leitura bastante complexa e que exija uma especial concentração por parte do leitor, O Fogo é um livro que prende e está escrito de tal maneira que nos dá aquela ânsia de lermos e lermos porque temos mesmo de descobrir o que se vai passar a seguir. 

Adorei o livro e apesar de achar que poderia ter mais casos do Jogo propriamente dito, com personagens a encararem o seu papel no "tabuleiro de xadrez" e em confronto, foi uma leitura muito agradável e um bom sucessor d' O Oito.

Quanto à relação entre a Alexandra e o Vartan que eu imediatamente soube que iria acontecer e que percebemos mais para o final que tinha mesmo de ser porque no fundo eles são as duas peças mais importantes do Xadrez e os únicos capazes de acabar com este Jogo que tantas pessoas tem sacrificado, achei que o desenvolvimento da relação dos mesmos foi muito abrupta! Quer dizer, após uma abordagem inicial entre os dois no inicio da narrativa, sendo que ja se conheciam da infância como adversários em torneios de xadrez, e decorrido muito tempo em que a Alexandra e o Vartan nem sequer tiveram contacto achei que no "reencontro" tudo aconteceu muito abruptamente, não tendo eu apreciado tanto o desenrolar desta história a dois como estaria à espera... digamos que esperava um bocadinho mais de resistência por parte dos dois em se unirem, um pouco mais de desenvolvimento prévio!

Em qualquer dos casos é um excelente livro que aconselho a toda a gente mas claro só depois de lerem O Oito que acho importante para se perceber o alcance global deste enredo gigante que Katherine Neville criou.

14 de maio de 2016

Musical da Semana #1

Inauguro aqui mais um espaço "semanal" do blog, e coloquei semanal entre aspas porque obviamente haverão semanas em que eu não vou cumprir por isso já fica o aviso que vou fazer batota como de costume e saltar algumas semanas, mas sempre tentando que isso não aconteça. 

Anyway, dificilmente passarei uma semana sem ouvir música e algo que gosto muito de fazer é realmente explorar a Internet em procura de novas músicas ou novos artistas e às vezes é fantástico como fico imediatamente viciada. Este espaço é para essas músicas que no decorrer de uma semana se tornaram favoritas ou foram ouvidas em modo repeat ou mesmo músicas antigas mas que de certa maneira voltaram a surgir em maior rotação!

Ainda pensei chamar a isto um top mas como pode haver semanas em que não há mais do que uma música, perdendo o significado de top, ficamos apenas com as escolhas semanais podendo ser uma ou mais.

Assim sendo aqui ficam as escolhas desta semana, no caso são 3, que eu andei a ouvir incessantemente esta semana e que até fogem um pouco ao meu estilo de música mais característico mas que mesmo assim me deixaram super viciada!

1. The Weeknd - Can't Feel My Face 



2. Mark Ronson, The Business Intl - Bang Bang Bang




3. K Flay - So Fast, So Maybe

13 de maio de 2016

É Sexta, Top 4: Aqueles Vilões das Séries

O que é uma boa série sem um bom vilão? Nada! 

Todos já sentimos aquele ódio infindável por alguma personagem de uma série e é esse ódio que nunca acaba e que só nos faz querer que essa determinada personagem sofra da pior maneira possível que representa precisamente um excelente vilão! Além de que muitos conseguem ser vilões de tal maneira que quase nem o aparentam ser, enquanto outros os são tão descaradamente mas na mesma com classe. 

Em qualquer dos casos, aqui vai um pequeno top 4, que talvez tenha de ser um top 5 ou top 6 se por alturas de acabar esta publicação eu ainda não me conseguir decidir, com os meus vilões favoritos!

1. Joffrey Baratheon - Game Of Thrones 


Lance a primeira pedra quem não odiou incessantemente o Joffrey Baratheon da série Game of Thrones! Porque sinceramente, ele era um dos mais perfeitos vilões de alguma série. Arrogante, mimado, narcisista, egoísta, malvado e ainda poderoso o que tornava toda a sua malvadez ainda mais acessível. Foi provavelmente das minhas personagens favoritas da série por isso mesmo! Se a Queen Cersei é uma perfeita vilã então o Joffrey é a imagem da sua mãe personalizando o perfeito Rei Asshole, cobarde e ditador. Sofreu um final trágico, perdoem-me os spoilers a quem não acompanha a série, que foi super merecido mas ao mesmo tempo me deu pena por ver tremenda personagem a abandonar a história.

2. Gabriel Gray a.k.a Sylar - Heroes


O Sylar da série Heroes foi um dos primeiros vilões que mais me cativaram numa série, também devido ao facto de ter sido uma das primeiras séries que vi claro mas ele tinha uma genialidade incrível. Sylar tornou-se um serial killer que perseguia pessoas com habilidades especiais as quais ele conseguia compreender e roubar para usar ele próprio graças à sua aptidão intuitiva e capacidade de absorver os poderes dos outros. E assim se tornou num vilão incrível, com uma fome enorme de ganhar mais e mais poderes e tudo porque para tal ele tinha de abrir a cabeça das suas vitimas e trabalhar com o seu cérebro o que fez dele um incrível serial killer e um ganancioso terrível. Eventualmente na série quiseram torna-lo "bonzinho" aos poucos mas eu gosto de ignorar isso e apenas reconhecer o quão perfeito vilão o mauzinho Sylar era.

3. Gus Fring - Breaking Bad 


Dono de uma cadeira de restaurantes, Los Pollos Hermanos, Fring é um magnata, chefe da mafia e filantropo. Ao mesmo tempo vai construindo um império de droga usando a cover do seu restaurante e a sua personalidade eloquente para distribuir metanfetaminas. Gus Fring é um perfeito vilão porque é aquele que engana tudo e todos, é aquele que não levanta nenhumas dúvidas, é aquele senhor respeitável a gerir um negócio, simpático e até bastante agradável, isto pelo que aparenta, sendo na verdade um calculista e implacável vilão. Fantástico mesmo e possivelmente um dos melhores vilões de sempre.

4. Hannibal Lecter - Hannibal 


Que dizer de Hannibal Lecter? Um prestigiado psiquiatra que trabalha para a Unidade de Ciências Comportamentais do FBI auxiliando na caracterização de perfis de seria killers que ao mesmo tempo explora e desenvolva uma relação com um paciente, Will Graham, que tem uma peculiar empatia com serial killers e que também trabalha na descrição de cenas de homicídio e caracterização de assassinos. Além disso Hannibal é um canibal, o mais conhecido mundialmente, mas que nesta série é interpretado de uma forma soberba pelo Mads Mikkelsen e é o perfeito vilão porque além de conseguir manipular tudo e todos, inclusive fazer alguém sentir-se bem com o homicídio, é também um perfeito disfarce, afinal de contas, quem duvida deste charmoso e conceituoso Hannibal?


Menção Honrosa: Sendo eu uma pessoa muito indecisa e muito dedicada a vilões de séries não podia deixar passar a oportunidade de mencionar estes dois próximos nomes por isto aqui vão mais duas menções honrosas num top 4 que passou a ser um top 6 e tenho quase a certeza que poderia vir a ser um top 10 à vontadinha!

5. Ramsay Snow/Bolton - Game of Thrones


O homem que toda a gente quer ver a sofrer, ou quem sabe morto, no futuro mais iminente de Game of Thrones não é verdade? Sim é bem verdade, porque ele é tão fácil de odiar porque ele é tão horrivel, calculista, assassino, demente e desconcertante. E isso faz dele um vilão incrível e uma das personagens mais carismáticas e temíveis de Game of Thrones que talvez pudesse estar quase a par com o Joffrey Baratheon sendo que para mim o Ramsay Snow, ou Ramsay Bolton porque é isso que ele, afinal de contas, é talvez ligeiramente pior porque ao contrario do Joffrey que queria ser Rei e dominar tudo e todos, o Ramsay gosta de se divertir e a diversão dele é essa mesma, torturar pessoas e fazer delas os seus brinquedos! 

6. Theodore Bagwell a.k.a T-Bag - Prison Break 


Quase tecnicamente será incorrecto incluir o T-Bag nesta lista, porque ele é mais uma espécie de anti-herói do que vilão propriamente dita porque no fundo, tirando em alguns momentos aqui e ali, por ganancia e querendo o seu próprio proveito, o T-Bag acaba por ser uma peça fundamental na fuga da prisão do Scofield, Burrows e companhia. Gosto de o incluir na minha lista de vilões pelo papel de criminoso, como assaltante, violador, pedófilo assim como sequestros e homicídio. E nesse papel este T-Bag é de uma forma sombria extremamente brilhante. É aquele vilão que é difícil odiar, mas odiando ao mesmo tempo por ser como é. E a prestação do Robert Knepper é absolutamente incrível por isso é presença obrigatória nos meus vilões favoritos!