17 de julho de 2016

Leituras Futuras #1

Como já devem ter reparado, além de adorar ver séries, ser obcecada com futebol, e também andar sempre acompanhada de música, os livros são uma grande parte da minha vida. Regra geral eu ando sempre a ler alguma coisa, daí algumas reviews de livros já terem aterrado cá no blog. Por não me querer limitar só a isso resolvi de vez em quando, de preferência quando acabar de ler uma série de livros, elaborar uma lista das minhas próximas escolhas para leituras. 

É uma forma de deixar escrito o que quero ler no futuro, porque em verdade muitas vezes vejo um livro que gostava de ler e depois nunca mais me lembro e acaba por cair no esquecimento (eu sei, esta memória valha-me Deus!). No entanto, para que conste, isto não quer dizer que vou especificamente ler estes livros todos por alguma ordem ou serão mesmo estes os próximos que irei ler, não não, nada disso, são simplesmente escolhas do que quero ler no futuro, quer seja já já já ou mais tarde, até porque convenhamos, ler não é propriamente um hobbie que sai barato, infelizmente!

1. Diana Gabaldon - Outlander, A Viajante (Livro 3)


Começo logo por fazer uma ligeira batota porque eu já estou a ler este livro, mas como só o comecei na sexta-feira passada resolvi incluí-lo nesta lista. Depois de ver as duas primeiras temporadas de Outlander e de ter ficado, obviamente, agarrada e super fã, senti uma ânsia enorme em saber o que se vai passar a seguir e não consigo esperar até que a série volte portante comprar o livro foi imperativo, tendo felizmente conseguido aproveitar uma pequena promoção da Fnac online. São 800 e tal páginas e este livro é a verdadeira definição daquilo a que chamamos "calhamaço" porque é bem, gigante! No entanto vou com tudo e com toda a fé porque o quero mesmo ler antes da série voltar porque gosto de ler antes de "ver". 

2. José Rodrigues dos Santos - A Filha do Capitão


Sou fã do JRS confesso, já li muitos livros dele, essencialmente da série do Tomás Noronha e também um ou outro fora de qualquer série. Gosto muito, tem sempre temas interessantes e gosto do mistério que ele desenvolve e em verdade, dá para aprender sempre algo. Confesso que os livros da série do Tomás Noronha são os meus favoritos e há pelo menos dois que ainda não li, e irei ler, mas A Filha do Capitão é um livro que tenho cá em casa, e como acabei de comprar ali o número um bem, vamos com calma na carteira. A Filha do Capitão é um favorito de muita gente e portante vou certamente gostar imenso, as expectativas são altas, como sempre com o JRS, e fica aqui marcado para futura leitura. 

3. Camilla Lackberg - A Ilha dos Espiritos (Livro 7)


Já passaram 6 meses desde o último livro da Camilla que eu li e bem eu tenho já muitas saudades da Erica e do Patrick e de todas as aventuras que os dois ultrapassam, tanto a nível pessoal como familiar. Agora que escrevo isto ainda mais se intensificou a minha saudade por mais um bom policial! Este é o livro que se segue nesta série a seguir À Sombra da Sereia e espero realmente lê-lo muito em breve, de preferência ainda este ano. Infelizmente vai ter de ser mais uma compra mas bem, a poupar numas coisas e a gastar noutras, eu acho sempre que comprar livros é uma boa forma de empobrecer!

4. Paullina Simmons - O Grande Amor da Minha Vida (Livro 1)


Este livro dispensa apresentações porque tudo o que quiserem saber é só irem ao blog da minha amiga Cat porque toda a obsessão dela por este livro (e os restantes) está la bem patente! E foi através dela que fiquei com curiosidade para ler este livro e certamente que o farei. Felizmente para mim também o tenho comigo disponível para ler portanto talvez seja mesmo um dos próximos - assim que despachar as infinitas páginas do Outlander *wink. Espero também ficar tão obcecada com o livro, todos gostamos destas leituras intensas e memoráveis. 

5. Agatha Christie - Os Crimes Patrióticos e As Férias de Poirot


Os livros de Agatha Christie são uma recente descoberta, talvez com um ou dois anos no máximo e são o verdadeiro policial que eu adoro ler, e fazendo justiça, o Poirot é uma personagem incrível, icónica e eterna. Dá sempre gosto ler algo escrito pela Agatha Christie e só tenho mesmo pena de não ter começado a ler estas maravilhas mais cedo. Já li uns quantos e este conjunto com dois livros num só está também aqui prontinho para ser explorado. A vantagem de ler livros que foram escritos há imensos anos é que facilmente se encontram exemplares até usados, mas em bom estado, por preços absolutamente tentadores!

15 de julho de 2016

É Sexta TOP 4: Vilões Que Passaram A Ser "Cool"

E finalmente, depois de muitas semanas de ausência, o meu top de favoritos disto e daquilo está de volta. Realmente já tinha saudades de fazer isso e agora sim deixei de ceder à preguiça e cá vamos a mais umas fantásticas escolhas.

Hoje o tema que escolhi são aqueles vilões das séries que eventualmente ganham algum juízo na cabeça, ou que por motivos de força maior, acabam por ser tornar em personagens "cool". Eu decidi usar este termo em vez de dizer que deixaram de ser vilões e passaram a ser bonzinhos porque em verdade nem todos passaram a ser inteiramente bonzinhos, simplesmente talvez andem mais calmos e tenham desenvolvido uma certa tolerância para com os nossos queridos das séries e portanto não lhes farão novamente mal (esperemos!).

1. Crowley - Supernatural 


Sim tinha que ser alguém de Supernatural em primeiro lugar, isto não admira a ninguém, e muito menos a escolha do Crowley que é provavelmente consensual entre fãs desta série um dos personagens favoritos de muitos. Inicialmente o Crowley surgiu como aquilo que ainda é hoje, o Rei do Inferno, dono daquele tasco todo e a infernizar a vida dos Winchesters. Mas ao longo do tempo foi-se desenvolvendo uma certa relação com os irmãos, a quem carinhosamente apelida de Moose, para o Sam, e Squirell para o Dean! Foram eventos necessários à sua sobrevivência que aliaram muitas vezes o Crowley aos Winchesters mas mesmo assim ele não pensaria duas vezes em voltar a passar a perna aos irmãos. Ou será que pensava? É impossível não gostar do Crowley por tudo isso e igualmente pelo seu humor brilhante.

2. Floki - Vikings


Bem bem bem, o que dizer do Floki? Inicialmente era um dos melhores amigos do Ragnar e sempre motivado pela sua crença nos Deuses o ajudou nas suas incursões e pilhagens mundo fora, não só pela luta que há em si mas também pela fantástica habilidade em construir barcos. Depois tudo foi por água abaixo e o menino Floki sentiu-se desfavorecido, ciumento e com inveja talvez, e fez coisas terríveis, nomeadamente matar uma personagem adorada por todos (que por questões de spoilers não vou aqui mencionar). No entanto sempre tive esperança nele, porque apesar de andar meio abananado das ideias, se bem que ele é e sempre foi e sempre será um pouco louco, ele era importante para o Ragnar e tinha bondade nele. Tudo se resolveu, não sem bastante sacrifício mas esta passagem por um lado mais sombrio e o regresso às boas graças do Ragnar só reforçaram ainda mais a minha adoração pelo Floki!

3. Theon Greyjoy - Game of Thrones


Desde os primeiros episódios de GoT que sempre tive um soft spot pelo querido do Theon. Não sei bem explicar porquê, talvez fosse a relação com os "irmãos" Stark que no fundo foram criados juntos durante muito tempo, talvez fosse o facto de ser um Greyjoy e ser das Iron Islands que sempre achei muito majestoso, ou por ser de uma casa que grita alto e bom som "What is Dead may Never Die". Mas depois o Theon também, comandado pela sua necessidade de se fazer valer ao seu pai fez igualmente muitas asneiras, e eventualmente pagou um preço terrível nas mãos desse universal vilão Ramsay Snow. Claro que o facto de ele ter sido brutalmente torturado, física e mentalmente, também ajudou a que ainda gostasse mais dele e sempre tivesse muita vontade de a coisa se compor para o Theon e lá se compôs mais ou menos, terei sempre muita curiosidade em ver o rumo que vão dar à sua personagem de agora em diante, mas espero algo de muito bom para ele, porque já merece.

4. Alex Mahone - Prison Break


A escolha do Alex Mahone é difícil para mim explicar porque efectivamente Prison Break já passou há imensos anos e a minha memória não é a melhor em relação a tudo, no entanto lembro-me perfeitamente de que se tornou um dos meus personagens favoritos, que ao inicio não o era. Se não me engano Mahone foi o agente do FBI designado para procurar e capturar os fugitivos da prisão de Fox River, entre eles os irmãos Scofield e Burrows, o que o leva a eventualmente ser ele também preso no Panamá, em Sona, juntamente com o Scofield. A partir daí o Mahone aprendeu muito acerca da Companhia e em como muito mais estava em jogo na vida dos irmãos e logo veio a decisão de ele próprio colaborar com eles assim que juntamente com Scofield conseguem escapar de Sona. A partir daqui também Mahone sofreu na pele os efeitos da Companhia mas tornou-se num dos maiores amigos do Scofield. Deixou saudades e bateu aquela vontade de rever Prison Break novamente!

13 de julho de 2016

Leituras: Nicky Pellegrino - Os Ingredientes do Amor

Sim, é verdade, eu pequei. Larguei o Saramago após muita resistência mas tinha de ser, simplesmente porque me estava a tirar todo e qualquer gozo da leitura, sem ofensa, porque ele é fantástico e eu estava a gostar de tudo quanto se passava n'O Memorial do Convento, mas bem, todos sabemos como o Saramago escreve e como às vezes é dificil manter a concentração. Não é um "adeus", não vou desistir do livro (novamente) é apenas um "até já".

Ora e para me refazer com as leituras e para aliviar a tensão da leitura que ficou a meio, nada como um típico "livro de verão" de leitura fácil, onde a minha concentração não tem de estar a 100% e com uma escrita leve e fácil. Assim entrou em cena este livro da Nicky Pellegrino, autora que eu já tinha lido antes mas nunca este "Os Ingredientes do Amor". 

Primeiro do que tudo tenho de dizer, este livro dá fome. A autora faz incríveis descrições de fantásticos pratos de spaghetti, ravioli, alcachofras, ricotta, molhos de tomate, entre muitas outras maravilhas da cozinha italiana. É impossível não ficar com água na boca e imaginar o quão saborosos são estes pratos. E todas as restantes descrições de uma localidade conhecida como Triento, típica região pacata e italiana, são incríveis. Este é um livro de amor a Itália e à comida, sendo que a acção se passa entre esta vila e Londres. 

Neste livro somos levados a conhecer a Alice, uma rapariga que sofreu uma violação por parte de um desconhecido após o termino do seu namoro com o Charlie e que desde aí toda a sua vida mudou, ou assim ela achou que precisava de mudar, afundando-se em trabalho, conhecendo um recente amor pela cozinha e por se querer tornar uma chef, a pressão de trabalhar numa cozinha de um restaurante a toda a velocidade. 

Ao mesmo tempo todas as duvidas inerentes que uma pessoa tem na vida. Se é mesmo isto que quero? Porque não me sinto feliz? Que significado tem a minha vida? Tomei as decisões certas? Tudo questões pertinentes e que tornaram para mim esta Alice uma personagem extremamente real. Neste aspecto gostei muito do livro porque se inicialmente pensava que ia ler um romance à la Nicholas Sparks, fui muito bem enganada e este não é de facto um livro que nos faz sonhar porque as coisas vão correndo bem. Não, absolutamente não. A cada nota positiva, logo duas ou três negativas, tal como é na vida real. 

No entanto, e não querendo entrar em muitos detalhes, a historia é muito bem desenvolvida e é cativante até cerca de 3/4 do livro mas depois torna-se extremamente previsível e aborrecida. É uma pena porque com um bocadinho mais de impacto, este livro ficaria em muito melhor conta segundo a minha perspectiva. 

Mas efectivamente não foi um final bom, não gostei, achei mesmo um final cliché quase, não estando eu a dizer que foi o típico final feliz, foi simplesmente muito previsível, e fácil. Parece que a autora foi mesmo pela via mais fácil possível, o que é uma pena. Igualmente também penso que faltou mais emoção ao livro, gosto de ler livros que me deixam ansiosa, com medo, irritada, entre outras coisas. Esta foi apenas uma leitura agradável e leve para seguir para coisas mais elaboradas. Ainda assim aconselharia este livro a alguém que precisamente procurasse algo leve e fácil e bom para entreter durante alguns dias. 

11 de julho de 2016

2 de julho de 2016

The Music Tag

Cá vamos nós para mais uma TAG, desta feita inteiramente dedicada à música que é muito apreciada por estes lados, apesar de eu acreditar que será apreciada por uma maioria da população, porque convenhamos, quem não gosta de música?

Obrigada Cat por me teres mostrado esta tag e por tão prontamente me teres seduzido a publicá-la aqui no meu blog também. De resto vocês já sabem, se se sentirem igualmente com vontade de a fazerem nos vossos blogs façam-no de boa vontade, é sempre giro ver o que os outros (também) andam a ouvir, até porque como podem ver pelas 10 musicas que me calharam eu gosto de tudo e mais alguma coisa!

REGRAS
* Menciona as 10 primeiras músicas que tocam em aleatório (sem passar à frente!!)
* Escreve o teu verso (ou versos) favorito(s) de cada uma dessas músicas
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1. Coldplay - Yellow


"Look at the stars, Look how they shine for you, And everything you do"
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2. Ozzy Osbourne - Road To Nowhere



"Live for today and not tomorrow, It's still the road that never ends"
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3. Limp Bizkit - Getcha Groove On


"'Cause you know that i'll always keep it true, And that's exactly what i do"
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4. ASAP Rocky - L$D



"My tongue had a loss for words, Cause my feelings just said it all"
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5. The Avener - La Tourre


(Instrumental)
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6. Imagine Dragons - Trouble


"I looked a little lost at sea, I keep trying to find me"
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7. Anne Marie - Alarm


"I know she calling, so what the fuck, I should've known a cheat stays a cheater"
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8. Creed - One Last Breath


"I cried out heaven save, But i'm down to one last breath"
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9. Linkin Park - Burn It Down


"And I believed when you told that lie, I played soldier, you played king"
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10. Mumford and Sons - Holland Road 


"And when i've hit the ground, neither lost nor found, If you'll believe in me i'll still believe"