30 de novembro de 2015

Day 08 - A Movie That Makes You Sad

Um filme que me deixa triste? Bela pergunta com uma resposta difícil. Não porque não tenha já visto filmes que me deixaram uma sensação de tristeza mas normalmente isso só se aplica a uma parte do filme e não ao filme todo. Geralmente o final é relativamente feliz pelo que a sensação de tristeza se desvanece. 

No entanto, pensando nesta categoria, realmente só mesmo um filme me vem à memória porque apesar da história principal que é retratada pelo filme, acaba por ter um final mais ou menos "feliz", todo o filme é envolto por uma aura dramática de momentos vividos perante uma tragédia, um acontecimento real, mais uma manifestação do poder incontrolável da natureza.

Realmente, se alguém não se sente profundamente abalado por uma tragédia tão marcante como esta, com uma devastação tão grande como foi este trágico fenómeno da natureza, então talvez o seu lado humano já tenha desaparecido. Um filme que me fez chorar de verdadeira tristeza. E tive, claro, aquela sensação de ligeiro alivio pela sobrevivência de uma família, o foco principal do filme, mas também de profunda tristeza pelos acontecimentos do dia 26 de Dezembro de 2004 e que aqui são retratados. 

A escolha certa para esta categoria: The Impossible (2012).

27 de novembro de 2015

Um dia (a)normal.


Espirrar umas 40 vezes por dia (num dia bom). Assoar o nariz. Coçar os olhos. Coçar o céu da boca. Sensação de areia nos olhos. Coçar novamente. Olhos vermelhos e a lacrimejar. Nariz a correr. Nariz entupido. Mais assoadelas. Sensação de comichão na garganta. Forçar tosse para aliviar. Mais corrimento nasal. Mais espirros. Mais comichão nos olhos. Muitos lenços gastos. Todo um rasto de destruição na pele que abraça o nariz e em volta dos olhos. Dar uma ajudinha com creme. Grandes camadas de creme. Novos espirros. Novas assoadelas. Mais comichão. Lá se foi o creme. Mais pele seca. Noites intranquilas. Constante sensação de comichão no nariz. Espirros novamente. Acordar para assoar o nariz. Não voltar a adormecer porque o nariz continua a incomodar. E os olhos também. Mais vermelhidão. Sensação de falta de ar. Expectoração constante. Tosse. Mais espirros. Mais comichão no nariz. A dor de cabeça de tanta pressão. De tanto espirrar, de tanto coçar, de tanto enervamento. Mais espirros. Sempre mais e mais espirros. Rinite alérgica, essa minha amiga. 

Assim se passam 90% dos meus dias. E estimar que é 90% já é considerando que tenho 10% de descanso de tudo isto, normalmente só com o efeito de um bom anti-histaminico em cima (Actifed - o único eficaz para o meu caso mas que dá uma soneira tremenda - uns 3 por dia e andava aí como se nada fosse mas, não quero depender de comprimidos) e prevendo que faz o efeito prolongado que preciso. As vezes, infelizmente, nem isso é suficiente. E os 90% sobem facilmente para 95%. Maior parte das vezes o meu nariz e os meus olhos parecem uma batalha campal. Uma batalha que eu nunca consigo ganhar e com a qual estou sempre a ser bombardeada. Sem descanso. Sem um momento de sossego. É saturante. É de uma pessoa querer fechar-se num sitio e ficar lá quieta mas o mais provável é continuar a espirrar. Um tratamento de 15 injecções e eu fiquei na mesma. Tudo me faz mal.

A luz faz-me mal. As camisolas fazem-me mal. Os tapetes fazem-me mal. Os cobertores e as mantas idem. As alcatifas são um atentado à minha saúde. Os cheiros. Os perfumes. Os desodorizantes. As velas. As écharpes. O pó. O maldito pó que nunca se acaba. Ácaros foi o que me disseram. Alergia aos ácaros, o teste provou que sim. Mas como é que se vive sem ácaros? Como? Estão em todo lado. Estão sempre em todo o lado. O pó limpa-se e nos dez minutos seguintes la está ele novamente. Areja-se tudo e mais alguma coisa mas o alivio é pouco. É nenhum. 

Não há alivio. 
E mais um dia na minha vida, igual a tantos outros, assim passará.

23 de novembro de 2015

Queridos Supermercados

Caminhamos a passos largos para o Natal e isso implica certas atitudes por vossa parte. Natal significa, entre outras coisas, Ferrero Rocher. E numa altura da minha vida em que prendas não me dizem grande coisa, é ainda mais importante ter à mão de colher estes maravilhosamente deliciosos chocolates para adoçar este Natal que já se vai sentindo muito frio. 


Aqui faço o meu apelo aos variadíssimos estabelecimentos comercias: 5,20€ (mais coisa menos coisa) por uma caixinha de 16 chocolatinhos é um balúrdio! Dios! Confesso que o Lidl me surpreendeu pela sua antecipação nos meus desejos mas foram extremamente inconvenientes na escolha da data uma vez que não me foi possível deslocar ao seu estabelecimento no fim de semana escolhido para a promoção. Por isso, queridos Continente e Pingo Doce (escolhidos pela sua proximidade) não me desiludam e façam lá uma promoçãozinha - decente! - porque eu preciso de fazer um stock de caixas para consumo próprio e para também oferecer. 

Eternamente agradecida! 

18 de novembro de 2015

Day 07 - A Movie That Makes You Happy

Quando inicialmente penso em filmes que me fazem feliz a minha mente direcciona-se imediatamente para aqueles que é seguro que se me estiver a sentir mal, ou em baixo, ou até triste, irão pôr um sorriso na minha cara, nomeadamente, filmes de animação. Realmente muitos são repletos de comédia e têm uma certa "leveza" tornando-se perfeitos para ajudar a que um sorrisinho surja. No entanto, para esta categoria, queria mencionar o filme que realmente me deixou um sorriso nos lábios mas não só por momentos de comédia (apesar de os ter e de serem mesmo muito bons). 

Este é um filme sobre amizade, sobre os valores que são importantes na vida e sobre simplicidade. É-me difícil explicar o quanto este filme me tocou e o quanto acho que deveria ser visto em larga escala. O sentimento de felicidade que retenho em relação a este filme é o quanto uma amizade improvável pode mudar uma vida, mesmo contra argumentação de pessoas próximas, derrubando barreiras e preconceitos impostos pela sociedade. É uma história simples onde duas pessoas comuns se tornam extraordinárias e nem se dão conta de como fazem bem uma à outra. Tornando tudo ainda mais intenso e mais maravilhoso é o facto de ser uma história real. São os pequenos gestos que fazem a diferença e este filme é um autêntico relembrar dos valores mais importantes da Humanidade. Um filme que me faz chorar de alegria.

O filme: Intouchables (2011).

15 de novembro de 2015

Uma carta para ti.

Quando procuro em mim não encontro nada. Nem um único bocadinho de ti. Nada. Não te vejo mais. Não te quero ver, céus, não quero mesmo. Agora já és outra pessoa. Talvez sempre tenhas sido mas eu não vi isso. Não imediatamente pelo menos. 

Mas sabes que mais? Eu não me importo. Ás vezes ate me surpreendo a sorrir. Sim, a sério, e é mesmo curioso. Sorrio porque eu sei. E tu não sabes que eu sei. E é quase divertido ver-te a mostrares quem não és. É como ver um Pai Natal disfarçado e estares farto de saber quem está debaixo da máscara mas o esforço que ele faz para não dar nenhuma pista. Tu deste muitas. E a tua máscara caiu sem saberes. Ainda pensas que a tens, mas não, vê bem, ela caiu. Resta o verdadeiro tu. Nu e cru. Previsível. Desonesto.

O meu sorriso não o podes ver. Infelizmente para ti porque se calhar se o visses sabias o erro que cometes. Sabias que eu não choro. Sabias que a minha pele é um escudo. E o lado direito do meu cérebro já não reage a ti. Sim, sabes bem que ao meu coração nunca chegaste. Eu não tenho pena de ti. Foste só uma ideia. Uma passagem no meu livro. Eu sei a falta que te faço. Eu sei que te faltam os meus ouvidos que estavam sempre dispostos a ouvir. Eu sei que te falta o meu apoio. Mas tu pensas que não, não sabes que já começou. Darás conta disso, e aí vai-te faltar o chão, e tudo quanto tens feito se voltará contra ti.

E aí saberás que a tua máscara caiu e já não te protege.

12 de novembro de 2015

Leituras: Nicholas Sparks - See Me

Bem, por onde começo?

Primeiro talvez por dizer que falar de livros há-de ser algo frequente porque, geralmente, quando acabo um já tenho outro para começar a ler. E assim é hoje também já que ontem acabei de ler o mais recente romance do Nicholas Sparks, See Me, e já tenho um novo livro aqui na secretária para começar a ler.

Segundo, vamos ao que interessa. Não sou ávida leitora dos livros do Nicholas Sparks por se tratarem de histórias de amor, ou pelo menos, no geral resumem-se a isso, sendo que é algo que não me seduz muito. No entanto nada se pode tirar à maneira como escreve, como descreve e como relata acontecimentos tornando a sua leitura bastante agradável. Desta vez, aconselhada por uma querida amiga, resolvi desviar-me por uns dias das minhas leituras policiais e dedicar-me a algo mais suave. Contudo, de suave este livro tem muito pouco e aqui aproveito já para dizer que este deve ser dos livros de Nicholas Sparks (dos que eu li) que mais me interessou e mais gostei.

Este não é um livro inteiramente dedicado ao amor e ao romance e a duas pessoas que se conhecem e se apaixonam. Certo que isso também lá está mas há algo mais. Além disso a história de amor relatada no livro não é para mim evidente, é um work in progress e é algo que acontece por acaso. Quero com isto dizer que ao contrário da percepção com outros livros, as personagens deste livro não se queriam apaixonar, não era algo essencial na vida deles, não andavam à procura disso, simplesmente aconteceu. Por outro lado, depois de ler o prólogo qualquer pessoa percebe que Nicholas Sparks vai às profundas marés dos distúrbios mentais e traz de lá personagens com comportamentos distorcidos, com realidades paralelas e que, logo no inicio, me fez crer que esta não era mais uma história de amor.

E assim foi. Por entre perseguições, fanatismo, obsessão, sede de vingança e também, amor claro, este é um livro bastante interessante porque de certa maneira relata uma grande realidade, o fim da privacidade por via das redes sociais. Quando usadas sem consciência, são uma óptima fonte de informação e são um livro aberto para a vida pessoal de cada um. Não há como não saber onde fulano está, a fazer o quê e com quem. Isto é algo muito actual e deste ponto de vista, este novo livro de Nicholas Sparks pode até ser educativo. Além disso toda a história que se desenvolve é muito consistente, é apelativa, algo aterradora também, mas bem real e com vários pormenores deixados aqui e ali que no fim voltam à superfície e fazem verdadeiro sentido.

Gostei da leitura e gostei da semana em que este livro me acompanhou por isso aconselho a sua leitura, mesmo para quem, tal como eu, não é um amante de livros deste género. Este é diferente, prometo!

10 de novembro de 2015

Beber água, talvez?


Quantas e quantas vezes já lemos a expressão "Afinal não é bem assim" ou "Afinal não é como se pensava"? Muitas. Demasiadas. Hoje foi mais um desses dias enquanto dava uma pequena vista de olhos pelas notícias. Eu acredito na evolução da ciência. No desenvolver de novas tecnologias, novas formas de estudar "isto e aquilo" e também acredito na divulgação dessas informações. No entanto acho que somos de tal maneira bombardeados com dicas, com "informação científica comprovada", com "faça isto, não aquilo" que as tantas o cérebro pára porque precisa de repouso, porque tudo isto é simplesmente demasiado. E as tantas, já fartos e exaustos de tanta "informação", vêm dizer-nos que afinal não é nada disso, é exactamente o contrário.

Numa sociedade que fomenta informação, que se alimenta dela e que leva o seu dia-a-dia consoante o que ouve aqui e o que ouve ali (a menos que alguém tenha um laboratório em casa e possa fazer a sua própria "investigação") ficaríamos todos bem agradecidos que aquilo que se publica como "comprovado" fosse efectivamente comprovado, não fosse somente "comprovado agora" para alguns anos mais tarde afinal já não ser bem assim. 

O leite sempre fez bem. De repente afinal é muito mau. As tantas não é nada disso e faz mesmo bem à saúde e afinal, uma vez mais, é prejudicial, um veneno até! Então afinal em que é que ficamos? Se o leite é um veneno porque é que está nas prateleiras dos supermercados? Não deveria ser restringido? Assim fico sempre na dúvida. Compro ou não? Neste ponto poderia ser argumentado que o tabaco, conhecido agente cancerígeno, também se encontra à venda. Certo, mas em máquinas bloqueadas e com venda proibida a menores de 18 anos. Se calhar também o leite tem de começar a ser vendido desta mesma forma. 

O leite é só exemplo de muita coisa que se "fala por aí" e que depois ninguém sabe ao certo como é afinal. Uns dizem que beber água à refeição é bom porque enche o estômago, logo comemos menos. Outros dizem que afinal não é bem assim porque a água dilata as paredes do estômago, afinal comemos é mais. Devemos comer grelhados porque não são necessárias gorduras. Afinal não porque são cozinhados a altas temperaturas e podem ser ainda mais prejudiciais. Se vão comer fritos prefiram-nos cozinhados com gorduras de origem vegetal, como óleo de girassol etc, e nada de manteigas e banha. Afinal agora é ao contrário, como li nesta notícia, e o óleo de girassol é terrível e a manteiga é a gordura preferível. 

É impossível alguém que ouça tantas informações contraditórias não se perguntar então afinal que fontes de informação são estas que ora dizem uma coisa ora dizem outra? Uma vez mais reitero que acredito na evolução da ciência, mas não acredito, nem vejo como acreditar, que algo que é considerado benéfico, comprovadamente benéfico - com estudos e todos esse ram ram - afinal depois as tantas além de não ser benéfico até faz é mal. Quando comprovaram que os óleos vegetais eram benéficos não se teriam dado conta dos potencias químicos que eram produzidos? 

Isto parece uma brincadeira, mas não é, o que torna tudo ainda mais grave.
E perante tanta investigação que diz que sim e depois as tantas diz não, realmente é melhor uma pessoa dedicar-se a beber água (que pelo que sei ainda não vieram dizer que faz mal - esse tempo virá certamente)!

9 de novembro de 2015

Visitas ao baú.

Às vezes dá-me uma certa nostalgia e gosto de ir ver antiguidades (não tão antigas quanto isso). Porque há sempre aquela música que gostavamos tanto mas caiu no esquecimento, ou aquele vídeo que era tão engraçado e vimos vezes sem conta mas foi depois ultrapassado por outros afazeres. De vez em quando gosto de ir relembrar. Nesse campo a lista de favoritos da minha conta no Youtube é um autêntico baú de recordações, e eu resolvi dar uma espreitadela. E trazer de lá alguma coisa. Para animar o inicio da semana: Rowan Atkinson. 

5 de novembro de 2015

Day 06 - Your Favorite Comedy Movie

Escolher um filme de comédia é por um lado fácil e por um lado difícil. Não sou pessoa que aprecie muito comédias, maioritariamente, porque considero que há dois tipos, aquelas que apelam a um humor refinado, piadas com gosto, e há aquelas que pura e simplesmente são estúpidas. Eu não digo que as ditas comédias estúpidas não sirvam para uma pessoa dar umas gargalhadas mas às vezes é demais e rir do estúpido tem piada as primeiras vezes e depois é simplesmente ridículo. Não me é habitual pagar um bilhete de cinema para ir ver uma comédia que não seja minimamente perspicaz. O que quero com isto dizer é que apesar de as ditas "comédias de Domingo à tarde" serem realmente boas para isso mesmo, passar o Domingo à tarde, além disso não lhes presto mais atenção.

A parte difícil de escolher uma comédia favorita assenta no facto de não ter vistos muitas comédias que me tenham agradado completamente. A parte fácil vai mais ou menos pelo mesmo caminho, como não vi muitas as escolhas são limitadas e é mais fácil. Sorte a minha que tive o prazer de ver algumas comédias (com crime e drama à mistura) que realmente apelaram ao meu sentido mais cómico. Neste género sou mais apreciadora da comédia algo mórbida e de um humor mais negro. E quem melhor para transpor humor negro ao grande ecrã do que os irmãos Coen?

A minha escolha recai naquele que foi, provavelmente, o primeiro (ou dos primeiros) filme dos irmãos Coen que vi, por sugestão de um familiar, e realmente só me arrependo de não o ter feito mais cedo. Como disse anteriormente este é um filme inteligente e divertido. E quanto mais vezes o virem ainda mais divertido se torna. É um comédia diferente, não o filme que grita "olha sou engraçado, não sou?". Não é preciso ser evidente nem literal, e é isso que aprecio tanto neste filme. Além disso este é também um clássico que sabe sempre bem rever vezes sem conta. Haveriam outros filmes dos irmãos Coen que também caiam bem nesta categoria mas não me sinto errada quando digo que este é o mais especial, mais bem pensado, mais inteligente e a certo ponto, mais divertido.

Para 117 minutos de categoria, a minha sugestão: The Big Lebowski (1998).

2 de novembro de 2015

1 de novembro de 2015

Ler, a quanto obrigas.


Ler é algo que faço com o maior dos gostos. Em verdade é a minha maneira favorita de passar o tempo e sei que apesar de nós, leitores aficionados, sermos uma minoria nos dias de hoje e na nossa sociedade, ainda há por aí muito boa gente que não dispensa a companhia de um livro. E em qualquer dos formatos, seja o livro impresso, o meu preferido, ou nos mais recentes ebooks que confesso terem um aspecto pratico muito interessante, apesar de eu preferir o "folhear" das páginas.

No entanto no nosso país torna-se (quase) impraticável ler. É tudo uma questão de preços e hoje em dia quem não olha a gastos? É difícil, nos dias de hoje, encontrar um bom livro que não se encontra na faixa de preços entre os 17€ e os 25€. Seja biografia, seja romance estrangeiro, literatura nacional, tanto faz. Pessoalmente sou amante dos Romances Policiais e ultimamente tenho grande tendência a preferir os crimes nórdicos cujos autores gostam de escrever séries, e depois de ler o primeiro e o segundo claro que quero ler o terceiro e o quarto e o quinto e quantos mais forem publicados. A cerca de 20€ (média) cada livro, fica cara a brincadeira.

Sempre ouvi dizer, quer no "boca-a-boca", quer na própria comunicação social, que em Portugal se lê muito pouco e que devem ser criadas iniciativas para fomentar a leitura, especialmente nos mais novos, mas com preços destes quem pode? Acredito que muita gente não leia porque ache que é extremamente aborrecido, principalmente comparado com os reality-shows que nos são brindados na televisão portuguesa, mas também quero acreditar que haja muita gente que não lê porque os 20€ que vai dar por um livro lhe fazem falta para comprar pão, manteiga e fruta para comer.

Queridas editoras portuguesas, porque não praticarem preços mais acessíveis para que toda a gente possa desfrutar do prazer da leitura? Na minha lista de leitura encontra-se o próximo livro da Camilla Lackërg intitulado "A Sombra da Sereia" que para mal dos meus pecados custa 19,90€ no Wook e cerca de 17,90€ no note.it, mas é curioso como as traduções inglesas que se podem encontrar no Bookdepository custam entre 10€ e 11€ na versão Paperback que é equivalente ao que temos no nosso país. Isto realmente faz-me crer que a tradução para português tem de ser paga a preço de ouro! 

Assim, cada vez se lê menos e seremos, cada vez mais, uma minoria.